domingo, 14 de dezembro de 2008

OSÉIAS HOJE: VOLTEMOS AO SENHOR - Os. 6.1-3

Oséias, filho de Beeri, exerceu a sua atividade profética entre os anos 750 e 730 a.C. aproximadamente, durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Os 1.1). Iniciou o seu ministério público pouco depois de Amós, ainda que tenha desempenhado a atividade por muito mais tempo do que este (cf. Os 1.1; Am 1.1) e pregado no mesmo cenário: Israel (cf. Am 7.12), de onde Oséias procedia.
O longo e próspero governo de Jeroboão II (783-743) ainda não havia terminado quando esse profeta começou a sua atividade. Na sua pregação, faz freqüentes alusões à situação política do Reino do Norte. Tais alusões, de difícil interpretação algumas vezes, são, em outros momentos, um anúncio claro do desastre ao qual se encaminhava o país, do inevitável desfecho que lhe sobreviria com a queda de Samaria, arrasada no ano 722 a.C. pelo furor do exército assírio (2Rs 17.1-6). Se o próprio profeta foi ou não testemunha ocular desses acontecimentos trágicos que determinaram o fim da independência política de Israel, o livro não informa.
O Livro do profeta Oséias contém mensagens para o povo de Israel, que, por causa da IDOLATRIA, ia ser castigado por Deus. Mas Deus não os abandonaria e estaria sempre pronto para salvá-los. A experiência dolorosa do profeta com a sua esposa levou-o a descrever o relacionamento entre Deus e o povo de Israel como o de um marido fiel com a sua esposa infiel. Israel se tornou infiel quando começou a adorar ídolos e deuses falsos. Por isso, Deus ficou irado e vai castigar o seu povo. Mas o seu amor não tem fim, e ele não rejeitará o seu povo para sempre.
Especificamente no texto lido, o povo de Israel, ao ouvir a dura repreensão de Israel e a promessa de destruição, o povo de Israel responde com uma afirmação que se fosse realmente cumprida, restauraria aquele povo. Vamos analisá-la para vermos o que Deus tem pra nos falar.

1) VINDE VOLTEMOS AO SENHOR
• Voltar: Converter, arrepender.
• O povo viu a necessidade de voltarmos ao Senhor.
• Da mesma forma, Deus tem nos chamado a voltarmos para Ele.
o Mas que volta é essa?
o É um verdadeiro retorno ao Senhor e sua vontade.
o Muitas vezes achamos que estamos servindo ao Senhor, quando na verdade estamos servindo a nós mesmos.
o O texto de Oséias nos convoca: Voltemos ao Senhor!

2) ELE NOS FERIU E NOS RESTAURARÁ
• Muito do que temos sofrido advém do Senhor, na medida em que Deus permite adversidades para que reconheçamos nossas verdadeiras necessidades.
• Se a dor vem de Deus, a restauração também. É Deus que restaura; não somos nós. Devemos reconhecer que é Deus quem muda nossa situação.

3) CONHEÇAMOS AO SENHOR
• Que conhecer seria esse?
o Israel já conhecia o Senhor, mas só por conhecimento racional.
o Deus esperava um conhecimento pessoal e íntimo.
• Precisamos suplantar o conhecimento racional que temos de Deus.
o Deus está à espera de um passo nosso, para se revelar de maneira intima a nós.

4) CONCLUSÃO
• Que o clamor do povo de Israel seja verdade em nós.

domingo, 30 de novembro de 2008

O IMPORTANTE PAPEL DOS PAIS COMO MEDIADORES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

1) O que é ser mediador?
MEDIADOR: É aquele que é intermediário, que intervém.
¨O ser humano não nasce pronto e acabado. São suas vivências, as relações com o outro, que vão possibilitar o seu desenvolvimento. O que irá proporcionar a criação de sua própria cultura e história.
¨Existe um caminho em que a criança consegue percorrer sozinha.
¨Para ir além a criança precisa da mediação. Ou seja, é necessário que alguém ensine para que ela aprenda como lidar com determinada situação. Ex.: Recém Nascido
¨A criança vai aprender com todos os que estão em sua volta. Mas o ideal é que conceitos de regras de convivência, moralidade, respeito às diferenças e a crença (fé) devam ser ensinados na família, pelos pais/responsáveis.
¨Você não vai querer que alguém que você não conhece, com uma história diferente daquela que você acredita, cuide do processo de mediação de seu filho, vai?
¨Não é somente na infância que somos formados, mas ela é a base para toda a nossa vida.
¨Vamos ver na bíblia esse exemplo através de Moisés:

2) Mediação dos pais/responsáveis na educação dos filhos a partir de Moisés.
Contexto da época:
¨ Novo faraó viu o crescimento e o fortalecimento do povo hebreu e temeu-os.
¨ Manda as parteiras matarem os meninos. Pois eles significavam uma ameaça.
¨ As parteiras mesmo sendo egípcias temeram ao Senhor.
¨ Faraó manda os soldados matarem as crianças.



EXÔDO 2:1-10
¨ Miriam ficou de longe observando. O Senhor deu sabedoria à Miriam, mas ela só pode receber isso do Senhor porque ela foi apresentada ao Deus todo poderoso pela sua mãe.
¨ Na cultura hebréia quem apresenta os ensinamentos aos filhos é a mãe.
¨ MOISÉS foi educado pela mãe (v. 9), com certeza ele foi ensinado na cultura hebréia, com todas as suas tradições e ensinamentos, em que a crença em Deus é fundamental para a vida do ser humano.
¨ Em certo momento de sua vida ele vai para o meio dos egípcios. E começa a ser ensinado também na cultura egípcia.
¨ Provavelmente Moisés estava sendo preparado para ser o novo Faraó.
¨ Quando um fato acontece.

EXÔDO 2:11-12.
¨ Moisés viu aquela situação e não teve dúvidas de qual cultura falava mais forte em seu coração.
¨ A BASE de ensinamentos na cultura hebréia falou mais alto.
¨ A educação recebida pela sua mãe sobrepôs a cultura que o levaria provavelmente a ter poder, a ser o faraó.
¨ Moisés escolheu ser hebreu. Pois em todo o seu processo de educação, sua mãe soube ser mediadora.
¨ Ela ensinou a Moisés o que ele precisava aprender na infância. Fazia parte da cultura daquele povo o que diz em Provérbios.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele.” Pv. 22:6
Você tem ensinado o que é necessário que seu filho saiba na infância?
¨ Em um dado momento Moisés temeu. Mas não exitou em escolher viver como judeu.
¨ Demonstra claramente essa realidade a trajetória de Moisés que mais tarde se tornou o libertador do povo de Israel.
¨ Moisés escolheu os caminhos do Senhor.


Você tem ensinado os caminhos do Senhor ao seu filho, para quando ele chegar à vida adulta não se desvie dele, ou tem deixado esse papel somente para a igreja?
¨ Hoje em dia temos visto as dificuldades em se educar os filhos.
¨ O pai sai para trabalhar, a mãe também assumiu o mercado de trabalho.
¨ O tempo para estar com os filhos é muito pouco.
¨ O tempo pode ser pouco, mas se aproveitado com qualidade pode fazer uma grande diferença na vida das crianças.
¨ Por isso proponho alguns pontos importantes, na educação dos filhos.

3) Alguns aspectos que devem fazer parte da mediação dos pais/responsáveis.
¨ Amor e Afeto: O ser humano precisa de amor e afeto. Não adianta amar e não manifestar esse amor. Amar é atitude e a manifestação do amor através do afeto é muito importante.
¨ Diálogo: Saber quando falar, mas saber também quando ouvir.
¨ Respeito: Ensinar a ter respeito e não medo. Que isso sirva também para os pais, pois existem muitos que não respeitam os filhos.
¨ Disciplina: Chamar atenção, repreender quando necessário, não com ira, mas com amor.
¨ Coerência: Não é apenas dizer: Faça o que eu falo e não o que eu faço. É se espelho, é ser o melhor exemplo possível.
¨ Deus no centro do lar: É deixar Deus conduzir todo o processo de mediação através de você.

TENDO EM CASA O AMOR E AFETO, DIÁLOGO, RESPEITO, DISCIPLINA, COERÊNCIA E DEUS NO CENTRO DO LAR, TUDO ISSO SE EXTENDE NOS OUTROS RELACIONAMENTOS. O QUE PROPORCIONARÁ UM CRESCIMENTO SADIO E DIGNO PARA A CRIANÇA.

domingo, 16 de novembro de 2008

RESTAURANDO A CAMINHADA PERDIDA - Gn. 3.1-13, 21

Homem e mulher estavam no jardim plantado por Deus para os dois. O lugar era belíssimo. Deus foi o jardineiro que projetou e plantou aquele local. Tudo era bom e perfeito. Tudo que o ser humano precisava para fartar-se havia ali. Nada os faltava.
A única coisa que Deus pediu foi que não comesse de uma árvore. A do conhecimento do bem e do mal. Até da árvore da vida poderiam comer, mas desta não.
Ardilosamente, Satanás tenta o homem e a mulher a partir desta árvore. Satanás mostra que se eles comessem da árvore, tornar-se-iam independentes de Deus. Não precisariam mais d’Ele, pois seriam iguais a Ele. Eles comem do fruto e, para sua surpresa se vêem nus e se escondem de Deus.
Essa história, a primeira da humanidade, nada mais é do que a narrativa diária de todo ser humano na face da terra. Cada um de nós foi criado e teve um jardim particular plantado por Deus, uma condição de vida, chamada plano divino, determinado por Deus e posto diante de nós. Da mesma forma, Deus também plantou uma árvore do conhecimento do bem e do mal, da qual não podemos tomar parte, e uma árvore da vida da qual devemos nos saciar.
A árvore do conhecimento pode ser uma série de manifestações, como, mentira, cobiça, avareza, orgulho, preguiça, adultério, roubo, mesquinhez, arrogância, etc. Todos nós somos postos diante dessas árvores e, na maioria das vezes, provamos desses frutos.
Quando nos fartamos com esses frutos, a nossa reação é igual à de Adão e Eva: arrumamos uma desculpa e nos escondemos de Deus. Corremos de sua presença, não querendo estar diante de sua face. Mas como Deus é misericordioso, Ele nos procura, e nos acha. Mas quando Deus nos atrai a sua presença, faz duas perguntas que são cruciais para a restauração da nossa condição caída e para o novo rumo de vida que Ele nos proporá.

1) ONDE VOCÊ ESTÁ?
A primeira pergunta que Deus fez a Adão foi: “Onde está você?” (v. 9).
Essa pergunta expõe a realidade presente. Eles se escondiam nus, devastados por um sentimento de culpa e vergonha que nunca tinham experimentado. A posição daquele casal era de se esconder de Deus.
Onde está você, hoje? Deus passeia hoje em sua captura. Qual a sua posição? Será que está escondido atrás de um pecado? Escondido por uma boa desculpa? Escondido atrás do medo, da preguiça ou da conveniência?
Deus já sabe onde você está, desde o inicio. Mas Ele pergunta para você mesmo se avaliar, e compreender qual a sua real posição, não em relação a si mesmo, mas em relação a Deus.

A segunda pergunta que Deus faz leva o ser humano a uma análise mais profunda de sua realidade.

2) O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?
Deus, ao falar com a mulher, pergunta: “O que foi que você fez?” (v. 13)
Agora, o passado é exposto. Adão e Eva reconstituem a atitude que os fez se esconder de Deus. Eles realmente se tomam por enganados, e confessam que suas ações os afastaram de Deus. Não são os abandonou. Eles se afastaram de Deus.
O que você fez? Deus te pergunta hoje. Ele está diante de ti, agora, perguntando-lhe. Será que deu ouvido a conversas perniciosas, e se afastou de Deus? Será que olhou para os defeitos dos outros, e por isso fugiu de Deus? Será que um pecado oculto, medo de encarar o novo, falta de responsabilidade com seu ministério pessoal, o fez sair da presença de Deus?
Deus sabe o que você fez. Mas você precisa descobrir. Você precisa reconhecer o que te fez abandonar o primeiro amor, seu ministério, sua vida de oração. A mudança de atitude passa por um reconhecimento der onde se caiu.

Mas como Deus não é apenas um bom psicólogo, Ele providencia uma nova oportunidade, um recomeço para o ser humano, e para nós hoje.
3) DEUS COBRE O SER HUMANO E O DÁ UM NOVO JARDIM: O MUNDO
Deus não abandona sua criação. Veste Adão e Eva e lhes dá uma nova oportunidade de vida, fora daquele jardim, mas num lugar muito maior e melhor: em todo mundo que Deus havia criado.
A primeira ação que Deus faz é cobrir o homem e a mulher. E ele faz isso hoje, pois o “sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (I Jo. 1.7). A função sacrifical do sangue era cobrir o devedor, pois quando Deus olhasse para o individuo não o veria, mas sim o sangue do inocente que o cobria. Cristo nos cobre com seu sangue!
Deus nos dá uma nova oportunidade. Não podemos voltar atrás, não recebemos a unção de ontem. Ele quer que caminhemos para frente, vivendo um novo estágio em sua presença. O que aconteceu ontem foi bom, mas o HOJE de Deus é melhor do que o ONTEM!

Se perdemos o jardim, Deus tem o mundo inteiro para nos oferecer. E Ele esta ai, agora, te oferecendo grandes projetos, um grande caminho em sua presença, mas para aceita-lo, precisamos responder as duas perguntas feitas: ONDE ESTÁ VOCÊ? e “O QUE VOCÊ FEZ?. Só assim seremos coberto por Deus e receberemos o novo de Deus, nova oportunidade para vivermos em sua presença.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

ADORAÇÃO - II Sm. 6.13-15

1) O QUE É ADORAR?
· Cultuar, reverência, veneração, manifestar-se por aquilo que Deus é.

2) O QUE É LOUVOR?
· Elogio, glorificação, exaltação, manifestar-se por aquilo que Deus faz.

O texto nos relata que, a cada seis passos, eram feitos sacrifícios. (6.13a)
O número seis fala do homem, o que é natural.
Isso nos mostra que sempre que estivermos envolvidos com as coisas materiais, com a nossa vida, temos que dar espaço para Deus.
Nossa semana tem sete dias. Nesse contexto, aprendemos que o conceito do Sábado é que temos que separar um tempo específico para cultuarmos a Deus.

O que eles estavam carregando? A Arca
A arca da aliança era o móvel mais importante do tabernáculo do deserto. O tabernáculo era a tenda ou lugar de encontro entre Deus e o homem. O Senhor ordenou a Moisés que o construísse (Êxodo 25:10-22). A palavra para arca também pode ser "cofre" (II Reis 12:9-10) ou "caixão" (Gênesis 50:26). Não é a mesma palavra usada para a "arca" de Noé. A arca que Moisés encomendou a Bezalel era de madeira de acácia (Êxodo 31:1-5; Êxodo 37:1-9). A arca media aproximadamente 114x69x69cm. Era inteiramente recoberta por ouro. As varas deslizavam por seus dois pares de argolas para facilitar o transporte. Era usada como receptáculo das duas tábuas da aliança dadas a Moisés (Êxodo 25:16). As tábuas eram também chamadas o "testemunho". Por isso, era algumas vezes denominada a "arca do testemunho". Um pote de maná era colocado na arca. Maná era o alimento miraculoso provido por Deus (Êxodo 16:33). A arca também continha a vara de Arão que germinou (Números 17:10; Hebreus 9:4).
O propiciatório da arca era chamado o "santo lugar" ou "lugar de graça" (Êxodo 25:17). Era uma peça de ouro localizada no topo da arca, que tinha importância peculiar. Uma vez por ano o sumo-sacerdote fazia expiação de pecados pelo povo de Israel, quando espargia o santo lugar com o sangue de touros e de cabras (Levítico 16:2-16). O propiciatório era chamado "lugar" porque Deus era entronizado entre dois querubins (seres alados, Salmo 99:1). O Senhor estava entre os dois querubins quando falou a Moisés (Números 7:89).
Chamada simplesmente de arca (Êxodo 37:1; Números 3:31), outras vezes de "arca da aliança" (Números 4:5; Josué 4:16). Os israelitas eram dessa forma lembrados que a santidade da arca derivava da santa lei de Deus que ocupava seu interior. Esse nome também mostrava aos israelitas que precisavam seguir os mandamentos que Deus lhes dera na Sua "aliança".
Deus resgatou Israel da escravidão no Egito e prometeu ser o Onipresente Deus do Seu povo (Êxodo 6:6-7). Daí, ser conhecida como a "arca da aliança". Algumas vezes aquele nome se estendia para "a Arca da aliança de Deus" (I Crônicas 28:18).
Às vezes era chamada "a arca de Deus". Era um sinal claro de que o Deus invisível habitava no meio de Israel. Possuía "santidade" devastadora e freqüentemente mortal. O povo de Bete-Semes foi severamente punido porque não a tratou com o devido respeito (I Samuel 6:19). Um homem chamado Uzá foi morto pelo Senhor quando, querendo protegê-la de cair de cima de um carro de bois, tocou-a com sua mão. Era perigoso tocar a arca, pois era o símbolo da presença de Deus. Por este motivo ordenou que fosse colocada no lugar "Santo dos Santos". Deveria ser separada do resto do tabernáculo por uma pesada cortina (Êxodo 26:31-33); Hebreus 9:3-5). Nenhum pecador poderia ver a glória de Deus sobre a arca e permanecer vivo. (Levítico 16:2).
Quem poderia carregar a arca? Os levitas
Os levitas são aqueles que servem não os que tocam, ou os que têm boa vontade. Temos que ser levitas, para carregarmos a presença de Deus.

Eles paravam e ofereciam sacrifício.
O sacrifício é feito no altar – lugar de arrependimento, de purificação. Deus quer que estejamos sempre nos oferecendo como sacrifício vivo a Ele.

Davi dançava com toda força (6.14)
Você louva a Deus com tudo o que tem? Você dá o seu melhor ao Senhor?
Estava com uma estola sacerdotal. Você é sacerdote, não somente se alimenta de pão, mas tem pão para distribuir aos outros.

MAS POR QUE DEVO ADORAR AO SENHOR DESTA MANEIRA? COMO ME MOTIVAR A ISSO?

· Cantares 1.4 (Leve-me com você! Vamos depressa! Leve-me o rei para os seus aposentos!): Deus me introduziu em sua presença, através do seu Filho.

· Cantares 1.13 (O meu amado é para mim como uma pequenina bolsa de mirra que passa a noite entre os meus seios.): Jesus nos perfuma, nos distingue dos outros, nos sela, nos dá sua marca, guardada no nosso íntimo (seu Santo Espírito).

· Cantares 2.11 (Veja! O inverno passou; acabaram-se as chuvas e já se foram): Ele nos dá a vitória, por pior que seja a nossa situação, louve-mo-lo.

· Cantares 3.1(A noite toda procurei em meu leito aquele a quem o meu coração ama, mas não o encontrei): Temos anseio, falta de estarmos com o Senhor.

· Cantares 5.1 (Entrei em meu jardim, minha irmã, minha noiva; ajuntei a minha mirra com as minhas especiarias. Comi o meu favo e o meu mel; bebi o meu vinho e o meu leite. (Poeta) Comam, amigos, bebam quanto puderem, ó amados!): O Senhor vem colher o nosso melhor, o mais puro louvor, então devemos sempre dar o melhor.

VAMOS PROCURAR A PARTIR DE HOJE NOS APRESENTAR A DEUS DE UMA FORMA DIFERENTE, MAIS PROFUNDA E GENUÍNA!

PROPÓSITOS DE DEUS PARA VIDA DO CRENTE - Mateus 22.34-40; 28.18-20

· UMA PESSOA BEM SUCEDIDA É DEFINIDA PELO QUE ELA SE COMPROMETE A FAZER.
· Estes textos apresentam cinco propósitos que devem estar firmes em nossos corações se quisermos alcançar a vontade de Deus para nós.

1) ADORAÇÃO
· Amar a Deus sobre todas as coisas;
· Adorar é expressar nosso amor a Deus.

2) SERVIÇO
· Ame ao seu próximo como a si mesmo.
· Servir é demonstrar o amor de Deus aos outros.

3) EVANGELISMO
· Ide e fazei discípulos.
· Evangelizar é mais que proclamar o Evangelho com palavras, mas manifestá-lo com atitudes que gerem transformação de vida.

4) DISCIPULADO
· Ensinando-os a obedecer.
· Processo em que o individuo se torna mais parecido com Cristo em pensamentos e ações.
· É nossa responsabilidade desenvolver a maturidade espiritual das pessoas.

5) COMUNHÃO
· E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.
· É a constante certeza da presença de Cristo conosco, que nos faz ter comunhão com Deus e com nossos irmãos.

6) CONCLUSÃO
· Encontramos em Jesus estes cinco elementos, manifestos em sua vida terrena (Jo 17).
· Paulo cumpriu estes propósitos e também os explicou na carta aos Efésios (Ef. 4.1-16).
· A Igreja em Jerusalém era um exemplo puro destes propósitos.
· Somos chamados a adorar, servir, evangelizar, discipular e viver em comunhão.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ENTENDENDO O QUE É SER DISCÍPULO - Mc. 1.14-20

Jesus iniciou seu ministério sozinho.
Proclamava a chegada do Reino de Deus e, assim, reuniu em torno de si doze discípulos, escolhidos dentre diversos que o seguiram.
A pergunta, ao analisar essa cena é: o que fazia esses homens e mulheres seguir uma pessoa desconhecida? Por que, pelo simples ouvir de uma mensagem, pessoas abandonavam suas vidas em prol do seguimento de um homem?
Vale aqui ressaltar que era prática comum em Israel grandes sábios terem seus seguidores, desde os profetas antigos. Eliseu possuía sua escola de profetas, Jeremias era acompanhado por seu servo e escriba Baruc. Os fariseus possuíam seus discípulos, assim como João Batista.
Em Israel existia a cultura de se viver em torno de um sábio, para aprender seus ensinamentos e divulgá-los nas comunidades. O discípulo largava sua vida comum e vivia diariamente aos pés de seu mestre, aprendendo e vivendo o que aprendia.
Com Jesus não foi diferente. Seus discípulos, após serem chamados, largaram suas vidas e passaram a viver e aprender do mestre. Da mesma forma nós, hoje, precisamos compreender o mistério do “ser discípulo” se quisermos desfrutar de tudo o que Cristo pode oferecer.

1) O que é discípulo?
Um discípulo é alguém que segue outra pessoa ou um estilo de vida. Um discípulo se submete a disciplina ou ensinamento do líder ou do estilo.
Na bíblia, o termo discípulo é quase sempre encontrado nos evangelhos e no livro de Atos. No Velho Testamento às vezes a palavra é traduzida como "aprendeu" e "ensinou". Onde quer que tenha um professor e pessoas sendo ensinadas, há a idéia de discipulado está presente.
Nos evangelhos, os seguidores mais íntimos de Cristo são chamados de discípulos. Os doze foram chamados pela autoridade de Jesus em circunstâncias variadas. No entanto, todos aqueles que aprovavam os seus ensinamentos e estavam engajados a ele eram são chamados de discípulos. O chamado desses discípulos aconteceu numa época em que outros professores tinham os seus discípulos. Os mais notáveis eram os fariseus (Marcos 2:18; Lucas 5:33) e João Batista (Mateus 9:14).

2) Características de um discípulo
· Ter um mestre
o O discípulo não escolhe um mestre. É escolhido, chamado.
o Todos nós recebemos um chamado de Cristo para sermos seus seguidores.
o Precisamos aceitar esse chamado e reconhecer a Cristo como nosso único mestre.
· Ser ensinável
o A partir do reconhecimento de Cristo como nosso mestre, precisamos receber seus ensinamentos.
o Receber esses ensinamentos não é somente ouvi-los, mas compreendê-los como verdade única e real para vida do discípulo.
o As verdades aprendidas através do mestre devem transformar a vida do discípulo. VOCÊ TEM SIDO TRANSFORMADO PELOS ENSINAMENTOS DE CRISTO?
· Reproduzir os ensinamentos do mestre
o O bom discípulo não guarda só para si o que aprende, mas transmite a outros o que aprendeu, através de proclamação e atitudes.

3) Quem é nosso mestre?
Aqui, precisamos desenvolver uma breve reflexão. Quem tem sido nosso mestre? De quem temos aprendido o que praticamos em nossa vida?
Muitas vezes, a mídia, a sociedade, os amigos, têm sido nossos mestres, nossos centros de influência, aqueles que moldam tanto nossas praticas quanto nossos discursos.
Para conhecermos quem é nosso mestre precisamos reconhecer aonde temos lançado nosso tempo, nossa mente, nossa vida.

4) Vivendo como discípulos hoje.
· Vivendo o que se aprende
o Precisamos não só ouvir, mas viver a partir daquilo que temos aprendido.
· Comunicando o que se aprende
o Da mesma forma, discípulo é aquele que fala aos outros daquilo que se aprende com o mestre.
o
VOCÊ TEM SIDO DISCÍPULO DE JESUS? SE NÃO, HOJE É O DIA. ELE TE CHAMA.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O EVANGELHO - I Co. 15.1-4

O termo Evangelho significa boa notícia, boa nova.
Era palavra utilizada para designar uma mensagem de vitória, além de mensagens pessoais e políticas que traziam alegria.
Quem levava a mensagem era o mensageiro, que vibrava com a mensagem proclamada.
Para compreendermos o impacto do Evangelho na vida humana, podemos entendê-lo através desse exemplo:

O Evangelho também pode ser designado como Doutrina. Doutrina é exemplo, explicação. Dessa forma, as novas devem também ser entendidas, para serem plenamente vividas.
Quais então, são as novas do Evangelho?

1) EXISTE UM DEUS VIVO
Deus é vivo e criou os céus e a terra (At. 14.15).

2) O REINO DE DEUS CHEGOU
Deus governa; Ele é soberano (Is. 52.7).

3) JESUS MORREU PELOS NOSSOS PECADOS
A vinda de Jesus foi a dádiva do Salvador, para morrer por nossos pecados (I Co. 15.1-3).

4) JESUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS
A ressurreição é a autenticação da obra de Cristo (I Co. 15.17).

5) NÃO ESTAMOS ÓRFÃOS
Jesus sobe aos céus, mas envia o Espírito Santo. Ele é a garantia da comunhão com Deus (Jo. 14.17-18).

6) VIDA ETERNA
A obra de Cristo tem por objetivo adentrar-nos à vida eterna. Vida eterna é vida com Deus.
O ápice do Evangelho é a vida com Deus. É a reconciliação do ser humano com Deus, para que este ser humano desfrute de toda comunhão com seu Pai celestial.

7) CONCLUSÃO
O Evangelho canaliza toda obra de Cristo em prol da relação do ser humano com Deus.
Se você não desfruta dessa verdade, não vive o Evangelho.
Viva o Evangelho, e deleite-se com tudo o que Jesus conquistou por nós.

sábado, 11 de outubro de 2008

FRUTIFIQUE ONDE DEUS TE PLANTOU - Gn. 49.22-26

A nossa fé não se resume a um conjunto de regras e dogmas, é bem mais que isso, é um relacionamento íntimo e profundo com Deus, que é desenvolvido por meio da própria palavra d’Ele.
Nesse relacionamento com Deus, compreendemos que nossa vida e nossas relações podem ser descritas como grandes campos, nos quais o Senhor, conforme a sua vontade nos planta.
Como Deus é o jardineiro, ele sabe qual planta melhor se identifica e melhor frutifica em determinado solo, em determinadas condições. Deus prepara o solo, limpa, ara, aduba e planta. Não é função da planta questionar: “Ah! Eu queria que o Senhor tivesse me plantado num pomar mais bonito”. A nossa função, como planta, é frutificar, independente de onde fomos plantados.
Olhe os lugares aonde José foi plantado:

1) Escravo no Egito:
· José serviu na casa de Potifar, e teve chance de obter mais benefícios, se mantivesse um caso com a esposa de seu senhor.
· Mesmo com essa possibilidade, José escolheu frutificar.

2) Preso
· José foi preso devido à mentira da mulher de Potifar.
· Tinha tudo para se entristecer e murmurar.
· Mas ele escolheu frutificar.
· Nas celas, todos o respeitavam e reconheciam nele uma árvore frutífera.

3) CONCLUSÃO
Durante toda vida, José escolheu florescer. Muitas vezes pensamos: “Quando eu estiver no trono, eu vou florescer”. Mas José, no fundo do poço, como escravo, preso, não deixou de frutificar.
A nossa vida é feita de escolhas. Muitas vezes, não obtemos nem uma segunda chance. Temos apenas o dia de hoje para viver, e eu vou escolher frutificar onde Deus me plantou neste dia. E você?
EU VOU FRUTIFICAR ONDE DEUS ME PLANTAR. SEJA ONDE FOR QUE ELE ME PLANTAR, NÃO FICAREI RESMUNGANDO, CHATEADO, DEPRIMIDO. EU VOU FRUTIFICAR, PORQUE ESTOU JUNTO À FONTE”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ezequiel (Deus é Fortaleza) era sacerdote na época da deportação do povo de Israel para Babilônia, em 597ª.C.foi assentado às margens do rio Quebar, a uma distância aproximada de 800km de Jerusalém. Ali ele teve uma visão que mudou a sua vida, e inaugura seu ministério profético.
Ezequiel profetizou durante 23 anos, apresentando ao povo consolo, chamado ao arrependimento e esperança da restauração de Israel, de Jerusalém, do templo. Várias visões são descritas por Ezequiel.
Uma delas é a visão de um rio que brota do altar do templo, sai por sua porta e alcança até o mar morto. Conforme ia se distanciando do templo, o rio tornava-se mais largo e profundo, chegando ao ponto de só ser atravessado a nado.
Essa visão dada ao profeta Ezequiel apresentou algumas verdades a Israel, naquele período e apresenta também a nós, brasileiros, 2600 depois, que são importantíssimas para nossa caminhada diária com Deus.

1) O Rio de Deus brota do próprio Deus.
· O Templo era considerado a Casa de Deus;
· O Rio brotava do altar, lugar de sacrifício, de salvação;
· Jo. 7.38-39 (“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva". Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado)
· O Rio é símbolo do Espírito Santo, que brota na vida do crente que vive no altar (Rm. 12.1).
· Para o rio de Deus fluir em nós, devemos estar no altar.

2) Quanto mais o rio corre, mas cresce.
· A visão de Ezequiel nos mostra algo além: o Rio não só fluía, mas crescia em tamanho e profundidade.
· Quanto mais o rio corria, mais crescia.
· Não basta ter o fluir do rio; tem-se buscar crescimento e profundidade.
· Quando buscamos as profundezas de Deus, achamos algumas fáceis de entender, como as águas nos tornozelos; outras mais difíceis, exigindo uma busca mais profunda, como as águas nos joelhos e cintura; outras que fogem do nosso alcance, nada nos restando senão admirar sua profundidade.
· Não podemos nos contentar com a água: precisamos ir mais fundo.

3) A função do Rio é produzir vida.
· Por onde o rio passava, produzia vida.
o Árvores frutíferas, animais e peixes passaram a viver por causa do rio.
· Até o Mar morto produz vida, devido o encontro com o Rio de Deus.
· Só a vida verdadeira no crente que se deixa levar pelo Rio de Deus.

4) Quem não vive no rio, não desfruta da vida, mas “vive na morte”.
· Ezequiel também narra sobre charcos e pântanos, que não seriam saneados pelo Rio.
o Pântano e charco são águas rasas, paradas e barrentas.
· A água que não corre que não flui que não produz vida será deixada para o sal, símbolo daquilo que não vive (Ex. Mar Morto).
· O crente que não vive no Rio de Deus, viverá de águas paradas, barrentas e sem vida.

5) CONCLUSÃO
· Deus nos conclama para permitirmos que seu Rio flua de nós, para que vivamos a cada dia uma vida mais profunda em sua presença, produzindo vida e não morte.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

7 lemas para viver - Salmos 23

O Salmo 23 é atribuído ao Rei Davi. Conforme a tradição judaica, Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos.
Vale ressaltar nesse inicio de análise do texto as condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor:
águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
A partir dessa exposição, quero paresentar sete lemas, ou sete propósitos para vida daquele que serve a Deus e que deseja experimentar momentos como desse Pastor, de extrema confiança em Deus.

1. FAZER PRIMEIRO AS COISAS PRIMEIRAS
Muitas vezes, são tantas as coisas que temos para fazer que não sabemos nem por onde começar. É bem possível que tentemos fazer tudo ao mesmo tempo, atabalhoadamente. Ficamos então atordoados e confusos, podendo mesmo deixar-nos envolver pelo desânimo e pela frustração.
Contudo, se procurarmos ter calma e examinarmos cuidadosamente, veremos que, de acordo com as circunstâncias, haverá sempre uma coisa que deverá ser feita em primeiro lugar, num dado momento, seja pela importância de que se reveste ou pela urgência requerida. Essa é a coisa primeira. As demais, é claro, deverão aguardar a sua vez, segundo a ordem de importância ou de urgência em que devem ser realizadas.


2. DEVAGAR SE VAI AO LONGE
Precisamos tomar cuidado com a tendência neurótica de exigirmos resultados imediatos em tudo que fazemos. O apressamento poderá resultar em tensões e frustrações, e isso é precisamente o que devemos evitar.


3. VIVER E DEIXAR VIVER
A intromissão na vida dos outros, aos quais muitos de nós procuramos impor, embora às vezes de forma inconsciente, a maneira pela qual achamos que devam agir, é mais uma das manifestações da natureza egocêntrica e prepotente do neurótico. Esquecemo-nos facilmente de que nossos semelhantes também têm, como nós, o direito de decidir de sua própria vida.
Igualmente nos esquecemos de que, por mais que queiramos, não conseguiremos modificar o modo de proceder de uma pessoa, a não ser que ela mesma o deseje e decida fazer.


4. VIVER NA GRAÇA DE DEUS
Afastados da graça de Deus, tornamo-nos presas fáceis do descontrole emocional. Sabemos por experiência própria, que nada podemos contra as emoções quando nos valemos apenas da nossa precária "força de vontade". Somente quando nos entregamos de verdade aos cuidados de um Poder Superior a nós mesmos, ou Deus como cada um de nós O concebe, é que começamos a sentir que podemos recuperar-nos. O que antes parecia impossível torna-se, então, perfeitamente realizável.


5. ESQUECER OS PREJUÍZOS
Este lema sugere que deixemos de ficar rememorando os prejuízos que possamos ter tido, entre os quais, naturalmente estarão os que foram causados pela nossa neurose, pois esse é um procedimento doentio que por certo nos acarretará mais prejuízo ainda. Trazer de volta à memória os prejuízos é o mesmo que sofrê-los novamente.


6. RECOMENDAR-SE A DEUS INCONDICIONALMENTE
Se tivermos admitido nossa impotência perante as emoções e passado a crer num Poder Superior a nós mesmos, capaz de reconduzir-nos à sanidade (Primeiro e Segundo Passos), nada mais lógico do que nos entregarmos sem restrições a esse Poder Superior, ou Deus segundo a concepção de cada um, conforme é sugerido no Terceiro Passo.


7. SÓ POR HOJE
Este Lema sugere que, ao invés de tomarmos decisões para a vida toda, limitemos-nos a fazer propósitos por um dia apenas, justamente o dia que estamos sempre vivendo: o dia de hoje. O de ontem já vivemos quando ele era hoje, e o de amanhã, quando chegar, será hoje, novamente. Se aplicarmos o que é sugerido, estaremos, por assim dizer, cortando a vida em "pedacinhos mastigáveis", o que irá torná-la bem mais fácil.


CONCLUSÃO
Se aplicarmos esses princípios postos, o versículo primeiro do Salmo 23 será uma realidade em nossas vidas: “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará”.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CRESCER PARA FRUTIFICAR - Cl. 1.9,10; Jo. 15.4,5,16

Crescimento é um dos aspectos mais relacionados à vida.
Onde existe vida, há crescimento e desenvolvimento.
O cristão está ligado à fonte de vida que é Jesus, como as varas ao tronco da videira. Isso lhe dá nutrição e sustento.
Vamos então compreender o processo de crescimento e frutificação na vida cristã.

1. CONDIÇÕES PARA SE PRODUZIR BONS FRUTOS
1.1. Uma planta só produz bons frutos quando alcança certo nível de crescimento e desenvolvimento
1.1.1. A semente é plantada;
1.1.2. Desenvolve-se;
1.1.3. Cresce até se tornar árvore:
1.1.4. Produz fruto.
1.2. É necessário ser plantado em um bom terreno.
1.2.1. Adubado;
1.2.2. Regado constantemente;
1.2.3. Limpo de ervas daninhas;
1.2.4. Cercado contra ataques externos.
1.3. Na vida espiritual é da mesma forma
1.3.1. No decorrer da vida cristã, o crente vai se desenvolvendo, amadurecendo.
1.3.2. Quando se torna espiritualmente adulto, passa a produzir bons frutos.
1.4. Os frutos podem ser bons ou maus
1.4.1. Jesus disse que pelos frutos se conhece uma árvore (Mt. 12.33).
1.4.2. Da mesma forma, o crente é conhecido por suas obras (Cl. 1.10).
1.4.3. Os homens maus produzem maus frutos (Mt. 7.16).
1.4.4. O crente tem que produzir bons frutos para Deus (Rm. 7.14).
1.5. Lembre-se:
1.5.1. O fruto deve estar em boas condições para ser degustado por outros
1.5.1.1. Deve ser sadio, bom.
1.5.1.2. Nossos frutos espirituais devem ser cultivados na vontade de Deus, e não no esforço humano.
1.5.2. Nossos frutos devem ser manifestos em todo tempo, em todod lugar.
1.5.3. Ec. 9.8: Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

2. SIMBOLOGIA DA VIDEIRA
2.1. Todo crente precisa estar ligado à videira.
2.1.1. Estar ligado a Jesus.
2.1.2. Em comunhão com Deus.
2.2. Um ramo só produz fruto quando ligado ao tronco.
2.2.1. Por si só, não possui vida.
2.3. Para uma melhor frutificação, o agricultor precisa podar a videira.
2.3.1. A poda é a remoção de coisas que impedem o crente de frutificar.
2.3.2. Deus nos limpa, pela Palavra, e por momentos de tribulações.
2.4. Para se frutificar, é necessário permanecer na videira durante todo processo.
2.4.1. Permanecer em Cristo significa manter comunhão em todo tempo, preservar nossa relação com Deus.
2.4.2. Essa atitude exige esforço na vida cristã.

3. OBSERVANDO A QUALIDADE DOS FRUTOS
3.1. Quatro aspectos demonstram se nossos frutos são bons ao não:
3.1.1. A semelhança com Cristo.
3.1.1.1. Não viver com a forma do mundo.
3.1.1.2. Ter atitudes condizentes com o que Cristo ensinou.
3.1.2. Estabilidade espiritual
3.1.2.1. Manter um nível de maturidade que não se deixa levar pelas novidades ou problemas do dia-a-dia.
3.1.2.2. Esse é o crente que não é influenciado por nada que não seja a verdade do Evangelho.
3.1.3. Seguir a verdade em amor.
3.1.3.1. Não viver como fariseu;
3.1.3.2. Viver sim a verdade do Evangelho, manifestando o amor, e não o orgulho ou sectarismo.
3.1.4. Cooperação como produto do crescimento
3.1.4.1. Colaboração para o crescimento do reino de Deus.
3.1.4.2. Colaboração para ajudar seus irmãos.
3.1.4.3. Colaboração para ajudar aos que necessitam.

4. CONCLUSÃO
4.1. O propósito de Deus é que cresçamos e demos furtos.
4.2. Já nos reconhecemos como ligados a videira verdadeira.
4.3. Cresçamos então, e frutifiquemos a cem por um no reino de Deus.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O CRESCIMENTO É UM PROCESSO - I Pe. 2.1-4; Hb. 5.12-14

Costumeiramente, o crescimento espiritual se dá naturalmente. Como é dá natureza humana crescer, também se espera que, na vida espiritual aconteça o mesmo: Crescimento Natural.
Mas, nem todos sabem que o crescimento pode ser buscado propositadamente. É possível criar um programa de crescimento espiritual em bases bíblicas.
O texto lido em I Pe. Nos mostra três ações que devem ser observadas para o programa de crescimento espiritual.

O PRIMEIRO PASSO É DEIXAR
Deixar as coisas que desagradam a Deus
Esvaziar o coração das coisas carnais.
Abandonar uma vida de pecado.
Pedro enumera:
Maldade
Engano
Hipocrisia
Inveja
maledicência
A idéia aqui é uma vida de santidade.

O SEGUNDO PASSO É DESEJAR
É necessário cultivar no coração o desejo de se crescer espiritualmente.
Quando existe desejo, todas as forças interiores se tornam disponíveis para se alcançar o que quer.
Nada se torna difícil, quando se é desejado.
O desejo gera procura, insistência, busca com perseverança, propósitos firmes.
O bebê deseja o leite puro, sem misturas.
O cristão deve se alimentar o genuíno alimento espiritual: a revelação de Deus, através de sua Palavra e de suas experiências com Deus.

O TERCEIRO PASSO É APROXIMAR-SE DE CRISTO
O Senhor está sempre pronto a ir ao nosso encontro.
Nossa atitude deve ser como daquela criança, que ao menor sinal de perigo, corre desesperadamente em direção aos braços do Pai.
Devemos constantemente estar na presença de Deus.

TODO CRESCIMENTO PRECISA DE INVESTIMENTO DE TEMPO
Tempo para ficar a sós com Deus
Oração
Leitura e meditação nas Escrituras
Tempo para refletir sobre as situações do dia-a-dia
Pensar sobre as boas atitudes
Pensar sobre o que precisa ser mudado
Tempo para selecionar a alimentação necessária
Precisamos escolher o que realmente nos faz bem
Livrar-nos daquilo que dos distancia de Deus
Selecionar mesmo o que nos alimenta e o que nos suga as forças.

CONSELHO FINAL: FUJA DA IMATURIDADE
O autor de Hebreus nos adverte:
Não devemos nos contentar com leite;
Precisamos buscar alimento mais sólido;
Quem não se alimenta direito, não cresce.
Precisamos também ser adultos espirituais:
Toda criança, tem por característica egoísmo. O novo convertido também é assim.
O cristão adulto, ao contrário, deve manifestar o caráter de Cristo, fugindo das coisas de criança.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O PLANO PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL - II Pe. 3.14,17,18

O crescimento é um processo natural de todo ser vivo.
Mas, para que haja crescimento sadio, são necessários alguns requisitos:
Boa alimentação;
Asseio,
Cuidados pessoais;
Ajuda de outras pessoas;
Sono/descanso;
Horas de lazer;
Ocupar-se em algo;
Não viver uma vida sedentária.
No crescimento espiritual não é diferente. Se não houver os cuidados necessários, o crente pode tornar-se raquítico, doente e até mesmo vir a morrer.
Pedro nos adverte a cuidar do nosso crescimento espiritual visando a vinda de Cristo.
Parece que, pela demora do acontecimento, muitos naquele tempo se descuidaram do zelar pelo seu crescimento espiritual (hoje isso não é diferente).
Pedro, falando sobre o crescimento, aponta que este corresponde a dois aspectos:

1) CRESCER NA GRAÇA
· É imitar a Cristo, conforme Paulo prescreve:
ü Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. (I Co. 11.1);
· É buscar um conduta de vida que se pareça com a de Cristo.
ü É valorizar o que Cristo valorizava;
ü É desvalorizar o que Cristo desvalorizava.

2) CRESCER NO CONHECIMENTO
· É ter conhecimento de Jesus, conforme exposto nas Escrituras;
· É conhecê-lo por meio das experiências que Ele nos permite passar na vida:
ü Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à mortehttp, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Assim faremos, se Deus o permitir. (Hb. 6.1-3)

3) OUTRAS EXPLICAÇÕES SORE CRESCIMETO
· A vida é como uma corrida em busca de um prêmio (I Co. 9.24-27)
ü Todos têm objetivos na vida.
· Paulo fala que para alcançar esses objetivos é necessário esforço.
ü Jesus chama esse esforço de “negar-se a si mesmo”, abrir mão dos desejos carnais em busca da vontade de Deus.
· O alvo apontado por Paulo é a salvação.
· A salvação deve ser o referencial que nos impulsiona a alcançar todas as outras coisas em nossas vidas.

4) CONCLUSÃO
· Viver em graça e conhecimento de Cristo nos leva a viver uma vida focada na salvação de Deus.
· Viver com o alvo na salvação nos faz crescer espiritualmente.

PRINCIPIOS BÁSICOS DA VIDA ESPIRITUAL - Mateus 16.13-17

A primeira ordem para vida cristã é o novo nascimento.
Nascer de novo é a expressão usada por Jesus no evangelho de João para transformação pela qual o individuo deve passar, saindo de uma vida de pecado em direção à restauração de sua relação com Deus.
Este renascer se dá a partir de uma intervenção divina na vida humana. Só Deus possibilita e impele o ser humano ao novo nascimento. É GRAÇA! A participação humana se dá na simples ação de se oferecer a Deus por meio da fé e arrependimento.
Posteriormente ao novo nascimento, uma nova vida é posta diante do ser humano, vida esta que pode ser denominada como VIDA ESPIRITUAL. Já não é mais uma vida guiada por sentimentos, desejos ou pensamentos, mas uma vida guiada pela presença do Espírito Santo no cristão.
Este estudo apresentará três princípios básicos da vida espiritual do crente. São eles:

1) A REVELAÇÃO
Revelação é o desvendamento que Deus faz de SI mesmo, através da pessoa de Jesus Cristo, da criação, da história, da consciência humana e das Escrituras.
Por que o ser humano precisa de revelação?
Porque o homem sem Deus é cego e morto espiritualmente. Sem não for pela intervenção divina, o ser humano se torna incapaz de entender as ações de Deus.
Como ocorre a revelação?
Pelas Escrituras, porque nelas estão registrados os fatos e os procedimentos relativos à salvação;
Pelo Espírito Santo, porque o Espírito tem o poder de confirmar todas as coisas nos corações humanos.
Duas verdades são reveladas tanto pelas Escrituras, quanto pelo Espírito, no que tange à salvação humana:
O homem sem Deus é um pecador e já possui sua sentença de morte;
Jesus Cristo é o único e suficiente Salvador, devidamente qualificado.

2) GRAÇA
A idéia comum de graça é a da expressão “favor imerecido”. Isso significa que mesmo sendo puro e santo, Deus ama o ser humano pecador de tal maneira que provê salvação para sua vida.
Vale ressaltar que a graça transcende o poder da lei, pois é uma decisão espontânea de Deus a favor do ser humano.
A metodologia da graça divina é diferente e oposta ao método da Lei. A Lei servia apenas para revelar ao mundo o conceito de pecado e para apontar as regras religiosas para Israel, sem trazer consigo conversão e salvação ao povo. Já a GRAÇA tem como principio a conversão por meio da fé, do arrependimento e da ação do Espírito Santo, que introduz o individuo num processo de transformação de caráter, aproximando-o diariamente à semelhança de Jesus.
TODOS NÓS JÁ ESTAMOS DEBAIXO DA GRAÇA, DOM DE DEUS A TODOS NÓS!

3) FÉ
O conceito da fé bíblica vai muito além do simples fato de se crer em algo ou alguém. A fé bíblica denota a idéia de fidelidade imposta a partir de uma relação; fidelidade. Esta fidelidade se traduz na confiante dependência de Deus com auto-renúncia; descansar em Deus, pois sua vida já está posta n’Ele.
De onde vem esta fé?
A fé pode ter duas fontes: uma natural, que seria a capacidade que temos de acreditar nas pessoas, ou nas verdades que se apresentam na vida; outra espiritual, produzida pelo Espírito Santo, quando a fé natural se encontra com a Palavra de Deus.
A fé espiritual não só permite ao crente alcançar a dimensão do Espírito, para seu próprio crescimento na graça, como também o torna um instrumento de Deus para comunicar ao mundo essa mesma graça e fé (Rm. 12.3: "Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu").
Como se pratica a fé?
A prática da fé vem por meio de duas ações: crença e atitude.
A crença seria o conhecimento do conjunto de doutrinas em que cremos, a saber, fé nas Escrituras.
A atitude seria nossa relação de confiança frente essas doutrinas em que cremos.

4) CONCLUSÃO
A partir do que foi posto, algumas perguntas são suscitadas a nós:
Será que recebemos a RELEVAÇÃO de Deus, através das Escrituras e do Espírito Santo? Conhecemos o Deus que seguimos?
Vivemos debaixo da LEI ou da GRAÇA?
Possuímos uma fé natural ou espiritual? Temos uma fé nominal, ou vivemos a partir daquilo que acreditamos?
Deus nos fez para que “conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os. 6.3). Nossa vida espiritual deve se desenvolver. E para que isso aconteça, Deus nos chama a uma reflexão: TEMOS VIVIDO OU EXPERIMENTADO ESSES PRINCIPIOS BÁSICOS DA VIDA ESPIRITUAL?
Se não, hoje é o dia! Deus nos tirará dessa vida de inércia, mornidão e frieza, e nos colocará no caminho de vida, vida em abundância, de vitória, NO CAMINHO DO ESPÍRITO, QUE SOPRA AONDE QUER, QUE NÃO TEM CONTROLE, MAS QUE TEM VIDA!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ACEITANDO A ADVERTÊNCIA = RECEBENDO A PROMESSA - II Crônicas 7.11-22

Este texto relata a resposta de Deus à construção e consagração do Templo.
O templo era o lugar onde Deus morava entre o seu povo. A presença de Deus simbolizava na glória (kevod) e na coluna de nuvem (Shekiná), era associada com a tenda do encontro (Êxodo 33:9-11), com o tabernáculo (40:34-38) e finalmente com o templo (1 Reis 8:10-11). O paradoxo é que apesar de Deus ser irrestrito, o templo era considerado como o lugar onde Deus viveria pra sempre (8:13, 27).
Salomão havia recebido o projeto para construir o templo de seu pai, Davi.
Ele construiu o templo, o consagrou, e Deus respondeu com a manifestação de sua glória (7.1).
Posteriormente, o Senhor aparece a Salomão e traz uma promessa e uma advertência:
PROMESSA: Se o povo estivesse em sua presença, e o clamasse, ele responderia.
ADVERTÊNCIA: se o povo se desviasse de seus caminhos, além de não contarem com Sua, presença, seriam destruídos e subjugados.

Com relação à promessa (principalmente para ter posse dela), podemos retirar os seguintes preceitos:
1) Povo que se chama pelo meu nome:
Ø O nome era a reputação do individuo;
Ø Ser chamado pelo nome de Deus, era manifestar Deus ao mundo.
2) Se humilhar, orar e buscar a minha face.
Ø Humilhar aqui é a condição de reconhecer a necessidade da intervenção divina;
Ø Orar é buscar a Deus em prol desta intervenção;
Ø Buscar a face é se por na presença de Deus, é buscar intimidade com Deus.
3) Afastar dos sues maus caminhos
Ø Abandonar uma vida de pecado;
Ø Viver em santidade.
4) Quais as conseqüências?
Ø Deus ouvirá a oração;
Ø Perdoará os pecados;
Ø Sarará a terra.

Em relação à advertência, também podemos tirar os seguintes conselhos:
1) Para não se afastar da presença de Deus, é necessário:
Ø Não se afastar do Senhor
o Não cumprimento de sua Palavra;
o Através da idolatria;
o Vida de pecado

2) Uma vida longe de Deus ocasiona a falta da presença de Deus:
Ø Queremos a presença de Deus, mas estamos longe d’Ele;
Ø Vivemos por nós mesmos;
Ø Pecamos e queremos que Deus se manifeste;
Ø Na vida de pecado, a manifestação de Deus se dá em destruição, e não em bênção.
As promessas de Deus estão postas diante de nós, hoje.
Será que continuaremos uma vida de preguiça, de pecado, e receberemos a ira de Deus, ou nos voltaremos para Ele, e receberemos seu perdão, sua cura e suas bênçãos?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A TENTAÇÃO DE JESUS - Mt. 4.1-11

Mateus, no inicio de seu evangelho, discorre sobre a história pré-Jesus (Sua genealogia, seu nascimento), além da visita dos magos, a fuga para o Egito, a pregação de João Batista e o Batismo de Jesus.
Em seguida, Mateus apresenta a tentação pela qual Jesus passou. Jesus não teve tempo nem de desfrutar da glória de seu batismo. Foi imediatamente levado, impelido pelo Espírito ao deserto. A primeira ação do Espírito, após descer como pomba, foi levar Jesus ao deserto. Consagração e provação foram os dois elementos da inauguração do ministério de Jesus. A plenitude do Espírito não é garantia de vida fácil, mas sim plena certeza de auxilio para o alcance de grandes vitórias. Mas essa passagem nos mostra que o propósito de Deus não é nos eximir de tribulações, mas provar nossa fé e nos fazer vencedores.

QUEM FOI O TENTADOR NESSA HISTÓRIA?

Satanás, anjo caído, maligno, perverso e mentiroso. Ele age sem trégua procurando todos os meios para atingir as pessoas em todos os lugares, em busca de frustrar os propósitos de Deus.

QUAL FOI O CONTEUDO DA TENTAÇÃO?

Em primeiro lugar, vale destacar que Satanás sempre é repetitivo. O conteúdo de sua tentação a Jesus é o mesmo que foi apresentado a Adão e Eva no Éden, Abraão, Israel no deserto, Davi, Salomão e a todos em todos os tempos. As três tentações são o modelo e o caminho que Satanás sempre faz em busca de nos destruir.

1) Apelo às necessidades físicas (busca de satisfação)
Qual mal existia em Jesus transformar pedras em pão, para saciar sua fome?
A proposta de Satanás era de Jesus usar seu poder para satisfação pessoal. Ele faria uma coisa certa, mas de modo errado.
Ele estava com fome, e Satanás o tentou num ponto frágil.
Não podemos buscar a satisfação a todo preço.
A resposta de Jesus é um exemplo para vencermos essa tentação: NOSSA PLENA SATISFAÇÃO SÓ SE ENCONTRA EM DEUS.

2) Apelo ao orgulho espiritual (busca por fama)
Satanás convida a Jesus a promover um show particular.
A idéia aqui era fazer Jesus por uma ocasião espetacular: pular e ser segurado por anjos. O plano de Deus, pelo contrário, era que Jesus fosse conhecido por sua morte na cruz, em prol da humanidade.
DEVEMOS FUGIR DA BUSCA DESENFREADA POR FAMA. O cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas é que deve ser o motivo de sermos conhecidos. A arma para se vencer essa tentação é a SIMPLICIDADE.

3) Apelo à ambição ou poder
Por fim, Satanás apresenta uma proposta a Jesus: todo poder, em troca de adoração. Poder sem passar pela cruz.
A riqueza a todo custo, é uma tentação que o diabo apresenta aos cristãos hoje. Gente sem tempo de ir à Igreja, de orar, de ler a Bíblia, de ficar com a família, pois trabalha demais. DEVEMOS FUGIR DA SEDE POR PODER E DINHEIRO.
Jesus venceu essa tentação HUMILDEMENTE afirmando Todo Poder pertencente à Deus.
A arma contra a tentação do poder é a HUMILDADE.

QUAIS LIÇÕES PODEMOS TIRAR NESTE TEXTO?

1) Todo cristão deve esperar por tempos de provação

2) Todo cristão deve ser conhecedor dos métodos de Satanás

3) Todo cristão deve buscar em Jesus exemplo e socorro nas horas de tribulação

4) Todo cristão precisa resistir ao diabo
As armas para resistir ao diabo: DEPENDENCIA DIVINA, SIMPLICIDADE E HUMILDADE.

sábado, 28 de junho de 2008

Salvação: Fruto que a Igreja precisa manifestar! - Jo. 12.25-32

Com certeza o objetivo de Deus para nossas vidas é que possamos manifestar a salvação de Deus realizada em Cristo, neste mundo. É que possamos atrair o maior número de pessoas a esta vida de Deus. A bíblia diz "que há jubilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende."Lucas 15.10 Quando Jesus entrou na casa de Zaqueu disse hoje houve salvação nesta casa, Lucas 19.9. Deus não quer que ninguém pereça sem a salvação, 2 Pedro 3.9; I Timóteo 2.1-7.
No texto de João percebemos que Jesus tinha feito sua entrada triunfal em Jerusalém, agora alguns gregos desejam vê-lo. No entanto ele não perde o seu foco, o seu objetivo é claro, ele tinha uma missão. E tinha certeza de qual era o seu propósito neste mundo, " minha comida consiste em fazer a vontade do meu Pai e realizar a sua obra" , Ele tinha clareza que deveria morrer para salvar a humanidade de seus pecados.
Daí ele exemplifica sua morte como a morte de uma semente que caindo na terra morre e produz muitos frutos. E estabelece um principio espiritual para nós, a salvação que brota da morte. Para que haja o fruto da salvação é necessário morrer. Ele precisou morrer para nos salvar, se nós queremos levar salvação as vidas que estão ao nosso redor, precisamos nos incluir na sua morte. Paulo entendeu muitíssimo bem esse assunto.
Em Gálatas 2.19-20 ele diz "estou crucificado com Cristo". Também em Gálatas 6.14- " longe de mim esteja gloriar-me, a não ser na cruz, por meio dela o mundo esta crucificado para mim e eu para o mundo" e no versículo 17 "eu trago no corpo as marcas de Jesus". Se queremos manifestar o fruto da salvação neste mundo, levar vidas a eternidade, atrair pessoas para as boas novas, manifestar o bom perfume de Cristo, precisamos levar o nosso eu para a cruz. Jo 3.30 " importa que Ele cresça e que eu diminua" , mais Dele e menos de nós mesmos. " Graças porém a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem"
VEREMOS AGORA:

1) Quais as características de quem está crucificado com Cristo? Jo. 12.25-32

o Vers 25 = Não ama a vida da alma (psiche) vida terrena, mais do que a vida de Deus(zoe) eterna. Apoc 12.11, Atos 20.22-24, Heb11.24-26
o Vers 26 = É um servo que esta seguindo seu Senhor É honrado pelo Pai, não está preocupado com as honrarias humanas.
o Vers 27= Têm firmeza de propósito, mesmo que sua alma diga não, não é dominado por sentimentos e sim pela vontade do Pai.
o Vers 28= Seu desejo e glorificar o Pai
o Vers 28= tem intimidade com o Pai ao ponto do Pai testificar sua obra.

2) Quais os resultados de estarmos na cruz com Jesus?
O mundo julgado – v 31 – fim ao poder do pecado expresso neste mundo- "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo"
Porá fim ao poder de satanás
Na cruz Jesus atrai os pecadores- A cruz exerce uma atração universal, e povos de todas as nacionalidades, gentios bem como judeus serão salvos através dela. Toda espécie humana. Se estamos na cruz também vamos atrair vidas para serem salvas, é natural. Com certeza Jesus viu os frutos do seu penoso trabalho e ficou satisfeito – Isaias 53.11 – nós também veremos o fruto da salvação germinar através das nossas vidas como uma semente quando morre ao ser semeada na terra.

Conclusão:
Se queremos gerar o fruto da salvação neste mundo, precisamos estar sempre na cruz com Jesus. Cuidado para não descer da cruz, pois desta forma o seu eu se levanta e abafa o agir da graça de Deus através de sua vida.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O TOQUE DA FÉ - TEXTO BÍBLICO: Mc 5.21-34

¨ Jesus foi expulso de Gadara, mas encontrou uma grande multidão o esperando em Cafarnaum.
¨ Dessa multidão, se destacam dois personagens: Jairo e a mulher do fluxo de sangue.
¨ Jairo era líder da sinagoga, ela era uma mulher anônima; Jairo era rico, ela perdera todos os seus bens; Jairo vivera doze anos com sua filhinha agora doente, ela padecera doze anos com uma doença incurável; Jairo pede publicamente a Jesus, ela pede em secreto.
§ Jesus atende a ambos, mas atende à mulher primeiro.
¨ Vamos entender o que se passou com aquela mulher para que fosse curada por Jesus.

1) O TOQUE DA FÉ COMEÇA COM A CONSCIÊNCIA DE UMA GRANDE NECESSIDADE (v. 25)
¨ Ela sofreu muito. Pode-se apontar quatro fatos sobre o sofrimento da mulher:
§ Um sofrimento prolongado
· Doze anos de sofrimento, de fraqueza, de esperanças frustradas.
§ Um sofrimento que gera desesperança
· Ela gastou tudo o que tinha com os médicos;
· O Talmude fala de onze formas de cura para a hemorragia, ela deve ter tentado todas;
· Ela tentou de tudo. Mas não conseguiu a cura.
§ Um sofrimento que destruía seus sonhos
· Ela perdia sangue: sangue é sinal de vida.
· Sua vida se diminuía diariamente.
· Não podia gerar vida. O ventre que traz vida, nela trazia morte.
§ Um sofrimento que a separava do mundo
· Não podia casar; se fosse casada, o marido podia divorciar-se;
· Não podia chegar perto das pessoas;
· Não podia participar dos cultos no templo e sinagoga.

2) O TOQUE DA FÉ ACONTECE QUANDO VOLTAMO-NOS DA NOSSA DESILUSÃO E BUSCAMOS A JESUS (v.27)
¨ Os nossos problemas não apenas nos afligem, mas também nos arrastam aos pés de Jesus.
¨ Jesus foi o caminho de esperança para mulher
§ Jesus estava indo à casa de Jairo, para pára para cuidar dessa mulher.
§ Ele se importa com todos.
¨ Quando tocamos as vestes de Jesus com fé, podemos ter a certeza da cura.
§ O que houve de especial no toque dessa mulher?
· Toque intencional: ela queria tocar em Jesus; não foi por acaso;
· Toque proposital: Ela tinha um desejo, ser curada;
· Toque confiante: ela cria que seria curada, e por isso foi movida por sua fé;
· Toque eficaz: ela recebeu três curas – física (o fluxo foi estancado), emocional (foi chamada de filha e teve o ânimo recobrado) e espiritual (tua fé te salvou).

3) O TOQUE DA FÉ ACONTECE QUANDO O CONTATO PESSOAL COM JESUS É O NOSSO MAIOR OBJETIVO DE VIDA (v.27-34)
¨ Muitos comprimem a Cristo, mas poucos o tocam pela fé.
§ Não basta o ritual; a fé é o caminho gerador do milagre.
¨ Aqueles que tocam a Jesus pela fé são totalmente curados
§ Sua cura foi imediata
· Naquele momento, todo seu esforço de doze anos foi dissipado com uma ação de fé.
§ Sua cura foi completa
· Em Cristo há cura para todos os problemas da vida.
¨ Aqueles que tocam em Jesus pela fé são conhecidos por Ele.
§ Quem me tocou?
§ Jesus sabe quem você é.
¨ Aqueles que tocam em Jesus devem fazer isso conhecido aos outros
§ Testemunhe
§ Conte os feitos do Senhor aos outros
§ Quando as bênçãos descem do céu, devem retornar ao céu em forma de ações de graça por parte dos que foram abençoados.

4) CONCLUSÃO
¨ Reconheça sua necessidade;
¨ Se lance aos pés de Jesus;
¨ Tenha sua relação com Jesus como maior objetivo de vida;
¨ Seja curado de todos os seus males existenciais.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CONVITE


Gostaria de convidar a todos que puderem a participar da comemoração de treze anos de vida de nossa comunidade. Nessa oportunidade, receberemos o Pr. Davi Lago, grande amigo da igreja Batista Getsêmani.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Reino de Deus no NT - Romanos 14.17

- O Reino de Deus está expresso em toda a Bíblia
- No AT o Reino de Deus expressa o governo de Deus sobre todas as coisas (controla natureza, governa Israel e supervisiona todas as nações)
- Os profetas do AT aguardavam a redenção do povo pela Soberania de Deus
- No NT o Reino se torna realidade por meio do Filho de Deus na terra
- Mt. 3.2 - João Batista aparece no deserto da judéia, pregando "Arrependei-vos, porque o Reio dos céus está próximo." (roupa camelo, gafanhoto e mel)
- Mc. 1.14 - Jesus anuncia "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo - Lc 11.20 "...certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós"
- Mas fica uma pergunta, o que é o Reino de Deus?
- Vamos ver três aspectos do Reino em Rm 14.17

1) O que não é o Reino de Deus
- Paulo escrevendo aos Romanos fala sobre o reino de Deus
- Começa apontando o que não é o reino, o reino não é comida nem bebida...
- O contexto: Paulo exorta quanto a escandalizar os irmãos com comida e bebida
- Paulo diz: não fiquem presos a isto (não escandalizar), o reino não se resume a comida e bebida
- Comida e bebida é transitório, Reino é eterno, comida e bebida fala dos prazeres da carne, reino fala do que é espiritual.
- Muitas vezes estamos tão preocupados com a comida e bebida, ou seja, com as coisas deste mundo e deixamos de lado o Reino
- Jesus, Mt. 6.33 - "Buscai em primeiro lugar o Reino..."
- Mt. 6 -25 "não andei ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber" - Fp. 4. 4-7 -paz (confiança, fé)
- Mt. 6.26 - "aves - não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros, contudo Pai celeste os sustenta"
- 27 - ansiedade - pode acrescentar um côvado (44cm) curto espaço de tempo
- vs. 28.31 - lírios do campo - vestimenta - não vos inquieteis
- vs. 32 - "vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas"
- Reino é essencial, não pode ser tirado, comida/bebida/vestimenta/coisas desta terra são secundários - pode ser dado e tirado

2) O que é o reino de Deus
- Em primeiro lugar vimos o que não é o reino de Deus
- Mas Paulo diz também o que é o reino
- O Reino é justiça, paz e alegria
- Quantos hoje possuem do melhor, comida, bebida, vestimentas, roupas - mas não possuem alegria e nem paz
- Quantos desejariam comprar alegria e paz e mesmo justiça com os bens- Is. 32.17 "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre"
- Nosso cenário político nacional nos mostra bem esta diferença - a falta de justiça, traz falta de paz
- Queremos encontrar a paz e a alegria, lute pela justiça
- Sl. 85.10 "Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram"
- Jesus mostrou com suas ações que o reino de Deus estava operando por intermédio dele, ele reverteu aquilo que era contra o Reino de Deus, enfermidades, possessão demoníaca, culpa, religiosidade vazia, fome (alimentou multidões), a exploração econômica (cambistas no templo) e até a morte
- Tudo o que agride e desvaloriza o ser humano, é anti-Reino
- Andrew Kirk, diz "o Reino marca o final de tudo o que desfigura ou destrói o que Deus criou e chamou "muito bom". Onde está o Reino, ali as pessoas são reconciliadas com Deus, umas com as outras e com toda a criação"
- Lc. 17.21 - Jesus "Porque o reino de Deus está dentro de vós"
- Deus é quem opera em nós, o vivermos o Reino, dando paz, alegria e nos levando a praticarmos a justiça

3) Qual a base do reino de Deus
- Em primeiro lugar vimos o que não é o reino de Deus
- Em segundo lugar o que é o reino
- Mas Paulo nos dá a direção para vivermos o Reino
- Ele nos mostra a base do reino, o alicerce
- O Reino é justiça, é paz e alegria - no Espírito Santo
- O Reino não virá por força nem por violência - mas pelo Espírito
- Uma igreja cheia do Espírito Santo vive o Reino de Deus
- 1 Cor. 4.20 "Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder"
- Como restaurar a criação de Deus? Jesus nos ensinou a orar "venha o teu reino"
- O reino só será restaurado (vidas libertas do poder do inimigo, enfermos curados, o pão sobre a mesa de todos, injustiças desfeitas, fim do egoísmo, da falsidade, do sofrimento, toda a criação...) através de uma obra de poder.
- Poder é a ação do Espírito que transforma vidas. Não simplesmente manifestações sobrenaturais.
- A nova ordem de Deus foi estabelecida - O Espírito Santo habita em cada pessoa que crê em seu Filho
- O reino está aberto para todas as pessoas, já começou, mas será completo na volta de Jesus
- O papel da Ceia do Senhor - mostrar que a igreja não é deste Reino, ela não é do mundo - já temos acesso ao banquete celestial
- O papel da pregação profética da Palavra de Deus é proclamar que a igreja ainda está no mundo (necessita advertência, encorajamento, ensino e consolação)
- Através do Espírito Santo, cada crente é chamado a uma obra de poder, para que seja implantado o Reino de Deus (casa, escritório, oficina, bairro, cidade...)

Conclusão
- Tema: O que é o Reino de Deus?
- Em primeiro lugar vimos o que não é o reino de Deus, em segundo lugar o que é o reino e em terceiro lugar qual a base do reino de Deus
- O Reino de Deus é uma vida dirigida pelo Espírito, buscando fazer a vontade do Pai, manifestando a justiça de Deus ao mundo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O REINO DE DEUS NA PERSPECTIVA DO AT - TEXTO BÍBLICO: Dt. 10.16-18

ü Qual é a idéia de reino?
§ Governo, domínio.
§ Reino de Deus: domínio de Deus, governo de Deus.

ü Compreendendo a idéia de reino de Deus no AT.
§ Povo de Israel:
· Escravo no Egito;
· Livre em Canaã;
· Escravo na Babilônia;
· Livre novamente em sua Terra.
§ Israel aprende no exílio a reconhecer a Javé como único Deus (passa da monolatria para monoteísmo).
§ Javé é o Deus soberano que governa a história.
§ Como Javé governa, a vida humana deveria ser igualitária.
§ A monarquia parece ser este instrumento de manutenção da paz e da igualdade.
§ Com a corrupção dos reis e sacerdotes, surgem os profetas com o discurso de denuncia e anuncio de uma época messiânica, quando a Shalom de Javé reinaria sobre Israel.
§ Cresce a idéia em Israel do Messianismo, daquele que viria restaurar a Shalom em Israel.

ü Dessa forma, o Reino de Deus é a busca da manutenção da Shalom.
§ Manutenção da Shalom é a busca por justiça:
· O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranqüilidade e confiança para sempre. O meu povo viverá em locais pacíficos, em casas seguras, em tranqüilos lugares de descanso (Is. 32.17-18).
§ Shalom significa muito mais do que paz, significa estado de integridade, harmonia, inteireza e unidade, plenitude de vida, realização pessoal, comunitária e nacional.

ü O discurso do reino é uma utopia (Sonho):
§ Nível teológico: do falso deus ao Deus verdadeiro;
§ Nível social: da injustiça à fraternidade;
§ Nível econômico: da concentração de bens à partilha;
§ Nível jurídico: da opressão dos pobres à garantia de seus direitos;
§ Nível político: do poder a serviço dos ricos ao poder a serviço de todos.

ü CONCLUSÃO:
§ No AT, a idéia de reino era um conceito gerador de esperança para comunidade israelita. Esperança essa que se pautava na busca por igualdade entre a nação.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

OS MARCOS REFERENCIAIS PARA VIDA CRISTÃ - Jr. 31.17-25

Jeremias:
40 anos de ministério;
5 reis em Judá;
Recebeu seu ministério bem jovem;
Nome: Javé exalta ou Javé derruba;
Pelos seus discursos, demonstra ser um individuo de contrastes: gentil, tenaz, afetuoso e inflexível.

Cap. 31 – fala sobre restauração, prosperidade e paz em Israel. A visão é brilhante e gloriosa:
Amor;
Cidade de Deus;
Grandes plantações;
Alegria;
Festa;
Restauração.

v. 21 – Mostra a necessidade de se colocarem marcos (postes) indicando o regresso do exílio para terra.
Convidava o povo para refletir sobre o passado, para verem onde tinham se desviado de Deus.
Esta palavra também se aplica aos nossos dias em que a Igreja passa por uma crise de identidade.
Precisa-se descobrir onde começamos a nos perder no caminho da vida; onde cruzamos o caminho da vontade de Deus.
Jeremias nos convida a colocar marcos e postes que nos sirvam de referencial em nossa vida.

1) Marco Doutrinário (escrituras Sagradas)
· Retorno às Escrituras;
· Jesus como chave hermenêutica;
· Doutrina dos apóstolos como base para Igreja

2) Marco da Comunhão (vivência Cristã)
· Comunhão com Deus
o Oração
o Estudo bíblico
o devocional
· Comunhão com os irmãos
o Servindo uns aos outros;
o Louvando a Deus juntos;
o Sendo solidários;
o Vivendo como irmãos.

3) Marco da Ação Social (Testemunho)
· Fé + obras;
· Solidariedade;
· Ação da Igreja no mundo;
· Cuidar do mundo (pastoral)

4) Marco da Evangelização
· Comunidade para evangelização;
· Evangelização é sentimento de compromisso.

5) CONCLUSÃO
· Prestar atenção aos marcos e nos limitarmos a eles a fim de o mundo nos ver como via a Igreja primitiva: ATOS 2.42-47
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.

domingo, 13 de janeiro de 2008

A ESPIRITUALIDADE DO MONTE: ÊXTASE SEM ENTENDIMENTO Mc.9.2-8

Três verdades sobre o ser humano devem ser afirmadas para entendermos este texto:
· O homem é um ser religioso;
§ Desde os tempos mais remotos a humanidade constrói altares.
· O homem é um ser confuso espiritualmente;
§ Só existem dois tipos de religiões no mundo: a revelada e a criada pelo homem;
§ Uma prega salvação pelas obras, outra salvação gratuita.
· O homem é um ser que idolatra a si mesmo.
§ O homem está no centro da adoração, pois Deus é quem está a serviço deste homem.
§ Não é a vontade do céu que é feita na terra, mas a vontade da terra que deve ser feita nos céus.
§ Essa idolatria valoriza o sentir, em detrimento ao entendimento.

Jesus, antes de subir ao monte, traça um discurso sobre a necessidade de sua morte e a conseguinte identificação dos discípulos com a vida de negação baseada na cruz (Mc. 8.31-38).
Em seguida, Jesus sobe com Pedro, Tiago e João para orar no monte. É interessante notar que a mente dos discípulos estava confusa. Tiveram uma visão maravilhosa, mas nenhum entendimento. Isto aconteceu por três causas:

2) Os discípulos andam com Jesus, mas não conhecem a intimidade do Pai:
· A motivação de Jesus em sua ida ao monte era orar, mas os discípulos não oravam com ele.
· Não tem a mesma motivação de Jesus.

3) Os discípulos estão diante da manifestação da glória de Deus, mas em vez de orar, eles dormem:
· Porque não oraram, foram meros espectadores.
· Um santo de joelho enxerga mais longe do que um filósofo na ponta dos pés.
· As coisas de Deus não lhe davam entusiasmo, por isso dormiram.

4) Os discípulos experimentaram um êxtase, mas não tiveram entendimento espiritual:
· Viram quatro fatos milagrosos: rosto de Jesus transfigurado, aparição em glória de Moisés e Elias, a nuvem de glória e a voz do céu.
· Eles não discerniram a centralidade de Cristo:
§ Estavam tão emocionados que viram Jesus no mesmo patamar que Moisés e Elias;
§ Não entenderam que os dois simbolizavam a Lei e os Profetas que apontavam para vinda de Jesus.
§ Por não entenderem quem Jesus era de fato, que a voz do céu disse: "Este é o meu Filho amado. Ouçam-no!”.
§ Nossa espiritualidade deve ser cristocêntrica.
· Eles não discerniram a centralidade da missão de Cristo:
§ O foco não era ficar no monte, mas partir para Jerusalém e para cruz.
§ Toda espiritualidade que se desvia da cruz é cega e desvirtuada.
· Eles não discerniram seus próprios ministérios:
§ “Bom estarmos aqui” – eles queriam a espiritualidade da fuga, e não do enfrentamento.
§ Queriam as visões do monte, e não os gemidos do vale. Queriam a comodidade dos templos, e não a opressão do mundo.
§ Permanecer no monte é fuga, é omissão, é irresponsabilidade. A multidão aflita nos espera no vale.
· Eles estão envolvidos por uma nuvem celeste, mas tem medo de Deus:
§ Servem a Deus por medo e não por amor.
§ Quem não tem discernimento teme, e não ama, pois "No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor." (I Jo. 4.18).
§ Temos que servir a Deus não com medo do que Ele possa fazer conosco, mas por conhecê-lo e ama-lo.

5) CONCLUSÃO

Nossa espiritualidade não pode ser dissociada:
· De intimidade com Deus,
· De entendimento:
§ De quem é Jesus;
§ De qual é a missão de Cristo;
§ Qual é a nossa missão;
§ Qual é a nosso fundamento em nossa relação com Deus: medo ao amor.

Só atentando de forma correta a estes preceitos e que ficaremos livres da espiritualidade do monte: maravilhosa, mas ineficaz.