quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

CRISTO: SACRIFÍCIO EFICAZ E SUAS CONSEQÜÊNCIAS

TEXTO: HEBREUS 10:1-25


Introdução:

Ø Hebreus:
ü Não se sabe quem escreveu;
ü É mais um sermão do que uma carta;
ü Pode ser divido em – doutrina e exortação;
ü Seu principal tema é uma nova interpretação do culto, baseada no sacerdócio/sacrifício de Cristo.

Ø Assim, Jesus foi o instrumento no qual Deus falou ao mundo, através de suas ações:
ü vida
ü Morte/ressurreição

Ø Jesus é apresentado como sumo sacerdote supremo (da ordem de Melquizedeque – Hb. 7) e como sacrifício eficaz (hb. 10).

Ø SACRIFÍCIO: Ação Ritual que influencia no mundo espiritual, trazendo benefício a quem o pratica.
ü O sacrifício era o meio de se obter perdão;
ü Por isso, se comparou a morte de Cristo ao sacrifício.

Ø Assim, analisemos este texto de hebreus para entendermos melhor este conceito de sacrifício.

1) Crítica a lei (v. 1-4)
Ø Sacrifício antigo como símbolo: figura de algo maior;
Ø Ineficaz: todo ano, necessidade de novo sacrifício;
Ø Esta ação mecânica mais lembrava o pecado do que o espiava;
Ø Os sacrifícios se tornaram um fim em si mesmo, assim, tornaram-se inúteis.

2) Verdadeiro Sacrifício (v. 5-9)
Ø Cristo se dá como único e verdadeiro sacrifício;
Ø Não só isso, também nega os sacrifícios anteriores como válidos a partir daquele momento, e se coloca como verdadeiro mediador entre Deus e os homens;
Ø Cristo se torna instrumento de purificação.

3) Obra de Cristo (v. 10-14)
Ø Santificação: Processo de separação com fim a uma utilização. Ser santo implica em ser separado para Deus. Esta separação, antes de qualquer outra coisa, visa à manifestação do amor de Deus ao homem;
Ø Um único sacrifício: a obra de Cristo foi perfeita. Uma única ação cumpriu seu propósito, venceu seus inimigos. O pleno sacrifício já foi feito a mais de 2.000 atrás.
Ø Aperfeiçoar os santificados: Cristo não só separa, mas transforma.
ü Aperfeiçoar significa tornar como o perfeito. A obra de Cristo nos torna semelhante a Ele.
ü O sacerdote, anualmente, fazia o sacrifício para poder adentrar na presença de Deus, como o sangue em suas mãos, para aspergir sobre o propiciatório.
ü Cristo (quando se solidariza com o ser humano, vindo como homem) se entrega, tornando-se sacrifício não só por si, mas para toda humanidade.

4) Conseqüência desta obra (v. 15-18):
Ø Aliança: relação inter-pessoal, intimista, de dentro para fora.
Ø Perdão definitivo: Deus não tratou os sintomas, mas a verdadeira causa.
Ø Não é necessário mais nenhum sacrifício.

5) Propósito final - Restauração da condição inicial: pleno acesso a Deus e aos homens (v. 19-25)
Ø A obra de Cristo transporta o homem de uma condição caída para uma nova vida, onde Deus não mais um ser escondido, mas o verdadeiro amigo;
Ø Nossa relação com Deus deixa de ser mecânica, e passa a ser verdadeira;
Ø Esta relação com Deus nos impulsiona a nos relacionarmos da mesma maneira com nosso semelhante.
Ø O sacrifício de Cristo nos traz o verdadeiro sentido de vida, de relação com Deus, de relação com o outro, de adoração, de igreja.

6) CONCLUSÃO
Ø Cristo já pagou o preço por nós;
Ø Não há nada que façamos que possa pagar algo que já foi pago;
Ø Nossa decisão é a de aceitar o pagamento de Cristo e viver esta nova vida que ele nos dispõe;
Ø Entender o sacrifício de Cristo nos coloca debaixo de seu jugo suave;
Ø Viver a nova vida em Cristo nos aproxima de Deus e os outros;
Ø Deixemos esta vida utilitarista, pragmática, sempre em busca de utilidade e valor de consumo e passemos para uma vida relacional, com Deus e com os outros.
Ø Pensemos: “O que buscamos, quando buscamos a Deus?”.
Ø Deixemos de buscar, e passemos a viver.

Nenhum comentário: