segunda-feira, 26 de novembro de 2007

TRANFORMADOS PARA SEGUÍ-LO - Jo. 21.1-19

Os discípulos tinham voltado a suas atividades normais.
A esperança da vida como discípulos de Cristo tinha se dissipado. Voltaram a seus afazeres anteriores.
A falta de Cristo em suas vidas fez com que abandonassem seus ministérios. Não tinham mais expectativa nenhuma diante de Deus.
Mesmo Jesus tendo já aparecido ressurreto aos discípulos, eles já não sentiam mais o cuidado de Jesus sobre eles. Precisavam ser curados pois, na crucificação, haviam abandonado Jesus.
Pedro, em especial, precisava de um tratamento especial. Ele, tão impetuoso, havia negado por três vezes a Cristo. Então, era necessário um encontro especial com o mestre, onde as arestas seriam aparadas e um novo tempo despontaria àqueles homens.
Para isso, Jesus se apresenta em meio a uma pescaria mal sucedida dos discípulos, para ensinar algumas verdades a estes.



1) DEPENDÊNCIA DE JESUS (v. 1-11)

· Eles tinham passado por uma noite improdutiva;
· Jesus dá ordem para pescarem novamente;
· Eles apanham 153 grandes peixes;
· Jesus mostra àqueles homens: tudo que forem fazer na vida, devem fazer sob minha ordem, pois, “sem mim nada podeis fazer” (Jo. 15).
· Jesus poderia ter exortado aqueles homens por terem se afastado de suas funções como discípulos, de terem voltado a sua terra, enfim, de abandonarem seu chamado apostolar.
· Pelo contrário, Jesus demonstra que a grande verdade é: TUDO QUE FAZEMOS, DEPENDE DE JESUS CRISTO.
· Qualquer decisão de nossa vida deve ser a partir da ordem de Cristo.
· Um processo de cura deve nos ensinar a sermos dependentes de Jesus.












2) CURA EMOCIONAL E ESPIRITUAL (v. 12-19)

· Jesus compartilha do alimento com os discípulos: sinal de comunhão.
· Ele chamava aqueles homens a um novo relacionamento com Ele.
· Em seguida, começa a trabalhar na vida de Pedro.
· Três vezes a pergunta: “Pedro, tu me amas?”
· Três vezes a resposta de Pedro: “Senhor, tu sabes que te amo”.
· A primeira vista parece um diálogo sem sentido, mas algumas coisas devem ser destacadas aqui.
· O termo amor, na língua grega possui várias palavras diferentes para expressa-la: ágape, fileo, eros, dentre outras.
· Nas duas primeiras perguntas dirigidas a Pedro, Jesus pergunta utilizando a palavra ágape. Ágape é o mais profundo amor, o amor de Deus para com o homem; o amor de doação.
· Pedro, quando responde, utiliza a palavra fileo. Este termo é o símbolo do amor fraternal, e pode ser traduzida como querer. Pedro afirmava claramente para Jesus: eu aprendi a lição, não consigo amar-te como tu me amas. Já vi que tudo em que confiava me levou a te trair. Só consigo chegar até aqui.
· Na terceira vez, Jesus ao interrogar a Pedro, utiliza o termo fileo. Jesus está neste momento afirmando a Pedro: eu te aceito da forma que você é. Uma nova chance ponho diante de ti. A restauração está à porta. Se você consegue me amar assim, eu te aceito.
· Jesus aceitava a Pedro com seu amor imperfeito.
· Jesus repete três vezes a afirmação, como era o costume dos juramentos legais daquela época.
· Da mesma forma Jesus convoca três vezes a Pedro a retomar seu ministério.
· A palavra que expressa bem esta verdade é: Segue-me.
· Só pode seguir a Cristo e cumprir plenamente seu chamado aqueles que foram curados materialmente, emocionalmente e espiritualmente.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A esperança que não morre - Hb. 6. 13-20

- Estamos refletindo sobre as "riquezas da esperança". Nesta semana ouvi por várias vezes frases como "Vou desistir, vou voltar atrás, estou arrependido de ter confiado que poderia dar certo, estou perdendo tempo, vou jogar tudo para o alto". É nesse momento que a esperança tem que voltar a nossa mente com toda força: "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança" (Lamentações 3. 22). Não como a última que morre, mas como a esperança que não morre. Vejamos algumas razões porque nossa esperança não morre:
1) Nossa esperança está firmada na aliança de Deus
- Muitos têm colocado a esperança em promessas de homens, em governos, em pacotes econômicos, na bolsa de valores, em palavras jogadas ao vento, em empresas, em cursos ou em si próprio.
- Nós podemos esperar com esta certeza porque nossa esperança está firmada na aliança que Deus fez comigo e com você. Abraão esperou com paciência porque ele sabia que o próprio Deus firmou a promessa e deu seu próprio nome como garantia (v. 13). A promessa feita a Abraão é estendida a mim e a você através da obra de Jesus Cristo. Como crentes, somos filhos de Abraão, e herdeiros das promessas feitas ao nosso pai da fé. "É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão" (Gálatas 3.6-9). Algumas expressões que dão a garantia da promessa que foi feita a Abraão.
- V. 17: "Deus se interpôs com juramento" - Deus não precisa jurar, mas por causa de nossa incredulidade ele fez isso. Não achando ninguém superior, jurou pelo próprio nome.
- V. 18: "é impossível que Deus minta", aqui podemos lembrar de Números 23.19: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?".
- V. 19: "a qual temos por âncora da alma, segura e firme". O salmista ( Salmo 42.5) nos pergunta "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu". A esperança em Deus é como um navio mantido seguro e firme por uma âncora.
- Nossa esperança é firmada na aliança de Deus, e ele jamais quebra uma aliança.
2) Nossa esperança está firmada nas possibilidades de Deus
- Em primeiro lugar vimos que nossa esperança está firmada na aliança de Deus para nós. Mas esta esperança deve estar firmada nas possibilidades de Deus. Devemos esperar com paciência (v. 15), assim como Abraão, porque podemos olhar as situações que nos cercam não com a nossa ótica, mas com a ótica de Deus. A promessa feita a Abraão é de que ele seria abençoado e que teria grande descendência (vs. 14). Mas um dia Abraão foi chamado por Deus, Deus pediu-lhe por sacrifício seu único filho, o filho da promessa, o filho a quem muito amava (Gênesis 22.2). Abraão poderia olhar a circunstância e perder totalmente a esperança. Poderia dizer "está tudo acabado, vou desistir, não valeu a pena esperar".
- Quais são as circunstâncias pelas quais você tem passado nesta hora? Seu casamento (piora), sua saúde (agrava-se), suas finanças (crise). Deus está nos falando nesta hora que precisamos renovar nossa esperança de acordo com visão de Deus e não a nossa.
- Para nós, monte Moriá significa o fim, para Deus significa o começo, para nós adorar pode significar perder tempo, para Deus entregar e confiar, para nós a falta do cordeiro significa impedimento ou derrota (talvez você esteja vendo apenas o cutelo e o fogo), para Deus significa a possibilidade de provisão, para nós o altar significa morte, para Deus é onde ele gera vida.
- Hebreus 11. 17-19: "Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou".
- Podemos esperar com paciência quando passamos a olhar as situações de acordo com as possibilidades de Deus.
3) Nossa esperança está firmada na promessa de Deus
- Em primeiro lugar vimos que nossa esperança está firmada na aliança de Deus para nós. Que nossa esperança deve estar firmada nas possibilidades de Deus. Mas ainda que nossa esperança está firmada na promessa de Deus. Abraão depois de esperar com paciência (longanimidade), obteve a promessa (v.15).
- Qual a promessa de Deus que você está esperando nesta hora? "Eis que, já hoje, sigo pelo caminho de todos os da terra; e vós bem sabeis de todo o vosso coração e de toda a vossa alma que nem uma só promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vós o SENHOR, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou" (Josué 23.14). Deus é fiel e não permitirá que nenhuma de suas promessas caia por terra. Precisamos aprender a esperar com a certeza de que nossa esperança nunca morre. Hebreus 10.23: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel".
- Nossa esperança não está apenas baseada nas promessas para agora, para nosso bem estar ou felicidade. Mas nossa esperança está acima de tudo baseada na promessa de um futuro certo, de uma eternidade plena, de vida eterna. 1 João 2.25: "E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna". Esta promessa tem como garantia a obra de Jesus, adentrando os céus, tornando-se o grande sumo sacerdote, sentando-se à direita do pai e nosso intercessor.
- Podemos cantar nossa esperança "Que segurança, sou de Jesus" e esperar os céus, mesmo em meio a lutas ou dificuldades, porque "Vencendo vem Jesus". Nossa esperança está firmada na promessa de Deus, ele voltará.

Conclusão
- Vimos que nossa esperança não morre porque nossa esperança está firmada na aliança de Deus, está firmada nas possibilidades de Deus e está firmada na promessa de Deus.
-Salmos 40.1: "Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro".
- Deus se inclina, nesta hora, para aqueles que depositam nele a esperança

sábado, 17 de novembro de 2007

CAMINHANDO EM ALGUNS PRINCÍPIOS DA IGREJA PRIMITIVA

Este tempo em nossa comunidade é um tempo de reflexão de nosso papel como Igreja.
Para então entendermos as diretrizes de Deus para cumprimento de seu propósito na terra, nada melhor do que averiguar condutas da Igreja que deve ser nosso parâmetro: A IGREJA PRIMITIVA.
Neste sentido, vamos analisar esta Igreja incipiente e retirar dela alguns conceitos de Comunhão e vivência presentes nessa comunidade, que são importantíssimos para nosso caminhar como igreja nestes dias, no século XXI.

1º Princípio – A Igreja Precisa viver na UNÇÃO do Espírito Santo. (At.2:1-4) - Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
• O que é Unção?
o Verbos Mashal (AT) e Charisma (NT): Dom ou capacitação divina
• Viver na unção do Espírito é buscar a capacitação de Deus para cumprir seu propósito em nosso meio.
• Como a Igreja primitiva buscava esta capacitação: ORAÇÃO -RELACIONAMENTO COM DEUS

2º Princípio – A UNIDADE – Promovida pela unção do Espírito Santo (At.4:32) - Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham.
• Unidade na doutrina (haviam sim algumas diferenças doutrinárias (Ex. Paulo-Pedro, mas as crenças fundamentais eram idênticas)
• Unidade na comunhão e orações (Desejos comuns – sem individualismos)
• Todos os que criam andavam juntos e unidos (comunhão)
• Tinham unidade com humildade.
• Porque tinham unidade o Senhor acrescentava pessoas (At. 2.47b - E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.)

3º Princípio – Anunciavam a mensagem com CORAGEM e OBEDIÊNCIA
(At. 4:31) - Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.
• A Igreja teve ter disponibilidade para apregoar a mensagem do Evangelho:
o Não só de palavras, mas também com testemunho de vida.
• O Espírito Santo impulsiona o crente a contar aquilo que Deus tem feito em sua vida a outros.

4º Princípio – Se REUNIAM no TEMPLO e de CASA em CASA (At.2:46) - Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.
• Se reuniam todos os dias com prazer
• A Igreja se reunia nas casas
• Existia uma busca pela informalidade e inter-relação entre os participantes das reuniões
• As relações cristãs devem ser extra-templo, extrapolar as paredes do templo em busca de “ser igreja no mundo” (Bonhoeffer).

5º Princípio – TODOS os membros FUNCIONAVAM – Não haviam “leigos” – TODOS ministravam. (1Co. 14.26) - Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja.
• Não existe ministrados e ministrantes; servos e servidos; todos ministram – (1 Co. 12.7 - A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.)
• Deus nos dás seu Espírito para que possamos ministrar aos outros (1Pe. 2.9 - Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. )
• Quando o véu do templo foi rasgado, acabou-se a separação entre a classe dos que tinham relação com Deus e a classe dos que necessitavam do homens para se relacionar com Deus. TODOS TEMOS A OPORTUNIDADE DE FALAR, SE RELACIONAR E TRABALHAR PARA O SENHOR.

Conclusão
Seguindo o Modelo de Igreja de Atos dos Apóstolos estaremos adequadamente preparados para cumprir o Plano e o Propósito de Deus para a nossa vida e nossa geração; que é: Ganhar Vidas, Consolida-las, treina-las e envia-las a salvar outros, edificando assim o Corpo de Cristo na Terra

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

CULTIVANDO RELACIONAMENTOS SADIOS - Cl. 4.2-6


Paulo no fim de sua carta aos Colosensses aponta alguns conselhos pertinentes para uma boa convivência tanto em nossa relação com Deus, com os irmãos e com os de fora: Dediquem-se à oração, estejam alerta e sejam agradecidos. Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um. (Cl. 4.2-6).
Partindo desse principio, dos RELACIONAMENTOS SADIOS, Paulo apresenta TRÊS propostas norteadoras de nossos relacionamentos. No v. 2, Paulo trata da dedicação à oração. Esta dedicação pode ser traduzida também como manter o entusiasmo. Paulo conclama aos Colosensses a serem entusiasmados em seu diálogo com Deus. Outra palavra que aparece neste v. é a palavra gratidão. A relação com Deus deve ser mediada por graça, e não por barganha (troca), como alguns infelizmente ainda fazem nestes dias.
Seguindo, Paulo trata nos vs. 3 e 4 de nossas relações dentro das comunidades de fé. Orar pelos irmãos é pautar as relações em um sentimento de reciprocidade (correspondência mutua), cultivando a empatia (capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende). Não devemos buscar relações entre os irmãos de trocas, acusações, mas sim de ajuda e apoio, reconhecendo nossas limitações e auxiliando cada um a crescer no Senhor.
Por fim, Paulo trata nos vs. 5 e 6 de nossas relações com os de fora (nãos-convertidos). Nessas relações, a sabedoria no falar deve ser fator preponderante, se não agirmos com discrição e bom testemunho, afastamos as pessoas do Senhor. Cabe ressaltar aqui que bom testemunho não é ser perfeito, mas manifestar justiça e misericórdia (características do reino de Deus) em nosso círculo de convívio. Paulo também adverte para que nossas palavras sejam agradáveis e temperadas com sal. Isso significa que as pessoas de fora devem ter prazer de nos ouvir, pois nossas palavras trazem conteúdo edificante às suas vidas. Assim sendo, estas relações devem ser relações inclusivas, onde atraímos pessoas a Cristo através de suas relações conosco.
Paulo apresenta sábios ensinamentos para nós. Elementos que nos aproximam de Deus, de nossos irmãos, dos de fora. Por isto mesmo, cabe neste final uma reflexão: Nossos relacionamentos têm sido sadios? Se não, um caminho está traçado para sermos bem sucedidos diante de Deus, de nossos irmãos e da sociedade.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ADORAÇAO EM SINCERIDADE - Mc. 12-41-44

Ø Marcos é o primeiro evangelista;
Ø Apresenta Jesus como aquele que faz maravilhas; aquele que age;
Ø Jesus também é apresentado como aquele que valoriza as ações dos outros.
Ø As atitudes do coração interessam a Jesus muito mais que seus gestos exteriores.
Ø Neste texto, vê-se isso claramente:

1) Jesus observava o povo (v. 41)
· Os olhos de Jesus não estavam simplesmente nas ações; mas nas intenções.
· Jesus pesou a intenção dos ricos e da viúva.
· Jesus enxerga o porquê de fazermos e darmos qualquer coisa para Ele.

2) O que Jesus valorizou na oferta da viúva?
· Muitas vezes achamos que o valor da oferta da viúva está na condição de “dar tudo”.
· Jesus não disse isto aqui: v. 44
o A viúva, quando dá tudo, entrega plenamente sua vida nas mãos de Deus;
o O sustento é a vida. Ela a entrega aos pés do Senhor.
o Declara que sua subsistência estava agora diante de Deus.
· A verdadeira oferta é aquela dada por gratidão:
o Aquela que dá por certeza da ação de Deus;
o Aquela que dá por saber que é Deus que já tem dado;
o Aquela que é retribuição pela maior dádiva de Deus: a Vida.

3) E por que dar dinheiro?
Ø O dinheiro é o maior símbolo de ostentação humano;
Ø A sociedade gira em torno do dinheiro;
Ø O maior símbolo de confiança em Deus é o desprendimento da segurança social: O DINHEIRO.

4) CONCLUSÃO
Ø Procuremos nos apresentar diante de Deus como àquela viúva:
o Deus de sua vida a Deus como resposta de gratidão a ação de Deus em sua vida.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PRATICANDO AS OBRAS DE CRISTO - Cl. 3. 1-2, 8-17

Paulo trata nos dois primeiros capítulos da carta aos Colossenses sobre a necessidade de se evitar os falsos mestres. Partindo para o terceiro capítulo, ele apresenta instruções sobre como viver uma vida santa, a partir de Cristo e sua obra de salvação (que é apresentada no cap. 2).


1) Nova vida – Novo Pensamento (v. 1-2)
Ø Paulo dá inicio a este capítulo convocando os Colossenses a reconhecerem sua condição de ressuscitados com Cristo (v.1):
· Ressuscitar com Cristo é tomar parte, viver, praticar, andar como tivesse morrido para o mundo (sistema de governo) e viver uma nova vida.
Ø Quem vive como ressuscitado tem um novo jeito de pensar (v. 2):
· Pensar nas coisas do alto não significa olhar para o céu e se esquecer da terra; mostra sim que devemos interpretar o que se passa em nossa vida pelos conceitos do governo de Deus, e não pelo governo do mundo.

2) Abandonando as práticas antigas (v. 8-11)
Ø Devemos abandonar ações que nos qualificam como sujeitos sob o governo do mundo (v. 8-10):
· Todos estes pecados são ações que ferem outros irmãos;
· No governo do mundo, sempre se cresce derrubando outros;
· Ser como a imagem do Criador nos afasta destas condutas.
Ø Devemos abandonar todo tipo de discriminação, tanto de ordem racial, quanto de ordem social (v. 11).
· São se deve qualificar as pessoas por raça ou condição financeiro-social.
· O que somos perante Deus é o que nos deve qualificar entre os outros.
3) Praticando as obras de Cristo (v. 12-17)
Ø Este novo jeito de pensar e viver traz uma série de condutas de vida diametralmente opostas às do mundo:
· Condutas de inclusão, e não de exclusão (v. 12-14).
§ Ações de aproximação;
§ Ações de ajuda;
§ Ações de união.
· Não somos nós que seremos o padrão de julgamento, mas a paz de Deus (v. 15).
§ Shalom: plenitude, completude, espírito de justiça e misericórdia, sinal do reino de Deus.
· Estas condutas manifestam a presença da palavra de Cristo em nós (v. 16):
§ Ter a palavra de Cristo é ter o próprio Cristo – o “verbo que se fez carne”.
§ Somos impulsionados a servimos de instrumentos de edificação a outros.
§ Somos levados a cultuarmos a Deus em Espírito e em Gratidão
· Reconhecemos que tudo que fazemos não vem de nós mesmos, mas pelo Senhor (v. 17).
§ Espírito de humildade.

4) CONCLUSÃO

A obra de Cristo nos leva a um novo estágio de vida. Essa nova vida traz uma nova mentalidade e um novo jeito de ser no mundo. Esta vida deixe de ser egoísta e se torna comunitária.
Se este modelo de vida for aplicado, o reino de Deus será perceptível entre nós. Você pode dizer: “Isto é utopia”. Pode até ser. Mas toda utopia é plausível, deste que vivência por aqueles que reconhecem sua necessidade e aplicabilidade.
Dessa forma, precisamos crer nestas verdades e experiência-las. Por que então não começarmos a partir de hoje?