quinta-feira, 8 de novembro de 2007

CULTIVANDO RELACIONAMENTOS SADIOS - Cl. 4.2-6


Paulo no fim de sua carta aos Colosensses aponta alguns conselhos pertinentes para uma boa convivência tanto em nossa relação com Deus, com os irmãos e com os de fora: Dediquem-se à oração, estejam alerta e sejam agradecidos. Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um. (Cl. 4.2-6).
Partindo desse principio, dos RELACIONAMENTOS SADIOS, Paulo apresenta TRÊS propostas norteadoras de nossos relacionamentos. No v. 2, Paulo trata da dedicação à oração. Esta dedicação pode ser traduzida também como manter o entusiasmo. Paulo conclama aos Colosensses a serem entusiasmados em seu diálogo com Deus. Outra palavra que aparece neste v. é a palavra gratidão. A relação com Deus deve ser mediada por graça, e não por barganha (troca), como alguns infelizmente ainda fazem nestes dias.
Seguindo, Paulo trata nos vs. 3 e 4 de nossas relações dentro das comunidades de fé. Orar pelos irmãos é pautar as relações em um sentimento de reciprocidade (correspondência mutua), cultivando a empatia (capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende). Não devemos buscar relações entre os irmãos de trocas, acusações, mas sim de ajuda e apoio, reconhecendo nossas limitações e auxiliando cada um a crescer no Senhor.
Por fim, Paulo trata nos vs. 5 e 6 de nossas relações com os de fora (nãos-convertidos). Nessas relações, a sabedoria no falar deve ser fator preponderante, se não agirmos com discrição e bom testemunho, afastamos as pessoas do Senhor. Cabe ressaltar aqui que bom testemunho não é ser perfeito, mas manifestar justiça e misericórdia (características do reino de Deus) em nosso círculo de convívio. Paulo também adverte para que nossas palavras sejam agradáveis e temperadas com sal. Isso significa que as pessoas de fora devem ter prazer de nos ouvir, pois nossas palavras trazem conteúdo edificante às suas vidas. Assim sendo, estas relações devem ser relações inclusivas, onde atraímos pessoas a Cristo através de suas relações conosco.
Paulo apresenta sábios ensinamentos para nós. Elementos que nos aproximam de Deus, de nossos irmãos, dos de fora. Por isto mesmo, cabe neste final uma reflexão: Nossos relacionamentos têm sido sadios? Se não, um caminho está traçado para sermos bem sucedidos diante de Deus, de nossos irmãos e da sociedade.

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