quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CRESCER PARA FRUTIFICAR - Cl. 1.9,10; Jo. 15.4,5,16

Crescimento é um dos aspectos mais relacionados à vida.
Onde existe vida, há crescimento e desenvolvimento.
O cristão está ligado à fonte de vida que é Jesus, como as varas ao tronco da videira. Isso lhe dá nutrição e sustento.
Vamos então compreender o processo de crescimento e frutificação na vida cristã.

1. CONDIÇÕES PARA SE PRODUZIR BONS FRUTOS
1.1. Uma planta só produz bons frutos quando alcança certo nível de crescimento e desenvolvimento
1.1.1. A semente é plantada;
1.1.2. Desenvolve-se;
1.1.3. Cresce até se tornar árvore:
1.1.4. Produz fruto.
1.2. É necessário ser plantado em um bom terreno.
1.2.1. Adubado;
1.2.2. Regado constantemente;
1.2.3. Limpo de ervas daninhas;
1.2.4. Cercado contra ataques externos.
1.3. Na vida espiritual é da mesma forma
1.3.1. No decorrer da vida cristã, o crente vai se desenvolvendo, amadurecendo.
1.3.2. Quando se torna espiritualmente adulto, passa a produzir bons frutos.
1.4. Os frutos podem ser bons ou maus
1.4.1. Jesus disse que pelos frutos se conhece uma árvore (Mt. 12.33).
1.4.2. Da mesma forma, o crente é conhecido por suas obras (Cl. 1.10).
1.4.3. Os homens maus produzem maus frutos (Mt. 7.16).
1.4.4. O crente tem que produzir bons frutos para Deus (Rm. 7.14).
1.5. Lembre-se:
1.5.1. O fruto deve estar em boas condições para ser degustado por outros
1.5.1.1. Deve ser sadio, bom.
1.5.1.2. Nossos frutos espirituais devem ser cultivados na vontade de Deus, e não no esforço humano.
1.5.2. Nossos frutos devem ser manifestos em todo tempo, em todod lugar.
1.5.3. Ec. 9.8: Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

2. SIMBOLOGIA DA VIDEIRA
2.1. Todo crente precisa estar ligado à videira.
2.1.1. Estar ligado a Jesus.
2.1.2. Em comunhão com Deus.
2.2. Um ramo só produz fruto quando ligado ao tronco.
2.2.1. Por si só, não possui vida.
2.3. Para uma melhor frutificação, o agricultor precisa podar a videira.
2.3.1. A poda é a remoção de coisas que impedem o crente de frutificar.
2.3.2. Deus nos limpa, pela Palavra, e por momentos de tribulações.
2.4. Para se frutificar, é necessário permanecer na videira durante todo processo.
2.4.1. Permanecer em Cristo significa manter comunhão em todo tempo, preservar nossa relação com Deus.
2.4.2. Essa atitude exige esforço na vida cristã.

3. OBSERVANDO A QUALIDADE DOS FRUTOS
3.1. Quatro aspectos demonstram se nossos frutos são bons ao não:
3.1.1. A semelhança com Cristo.
3.1.1.1. Não viver com a forma do mundo.
3.1.1.2. Ter atitudes condizentes com o que Cristo ensinou.
3.1.2. Estabilidade espiritual
3.1.2.1. Manter um nível de maturidade que não se deixa levar pelas novidades ou problemas do dia-a-dia.
3.1.2.2. Esse é o crente que não é influenciado por nada que não seja a verdade do Evangelho.
3.1.3. Seguir a verdade em amor.
3.1.3.1. Não viver como fariseu;
3.1.3.2. Viver sim a verdade do Evangelho, manifestando o amor, e não o orgulho ou sectarismo.
3.1.4. Cooperação como produto do crescimento
3.1.4.1. Colaboração para o crescimento do reino de Deus.
3.1.4.2. Colaboração para ajudar seus irmãos.
3.1.4.3. Colaboração para ajudar aos que necessitam.

4. CONCLUSÃO
4.1. O propósito de Deus é que cresçamos e demos furtos.
4.2. Já nos reconhecemos como ligados a videira verdadeira.
4.3. Cresçamos então, e frutifiquemos a cem por um no reino de Deus.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O CRESCIMENTO É UM PROCESSO - I Pe. 2.1-4; Hb. 5.12-14

Costumeiramente, o crescimento espiritual se dá naturalmente. Como é dá natureza humana crescer, também se espera que, na vida espiritual aconteça o mesmo: Crescimento Natural.
Mas, nem todos sabem que o crescimento pode ser buscado propositadamente. É possível criar um programa de crescimento espiritual em bases bíblicas.
O texto lido em I Pe. Nos mostra três ações que devem ser observadas para o programa de crescimento espiritual.

O PRIMEIRO PASSO É DEIXAR
Deixar as coisas que desagradam a Deus
Esvaziar o coração das coisas carnais.
Abandonar uma vida de pecado.
Pedro enumera:
Maldade
Engano
Hipocrisia
Inveja
maledicência
A idéia aqui é uma vida de santidade.

O SEGUNDO PASSO É DESEJAR
É necessário cultivar no coração o desejo de se crescer espiritualmente.
Quando existe desejo, todas as forças interiores se tornam disponíveis para se alcançar o que quer.
Nada se torna difícil, quando se é desejado.
O desejo gera procura, insistência, busca com perseverança, propósitos firmes.
O bebê deseja o leite puro, sem misturas.
O cristão deve se alimentar o genuíno alimento espiritual: a revelação de Deus, através de sua Palavra e de suas experiências com Deus.

O TERCEIRO PASSO É APROXIMAR-SE DE CRISTO
O Senhor está sempre pronto a ir ao nosso encontro.
Nossa atitude deve ser como daquela criança, que ao menor sinal de perigo, corre desesperadamente em direção aos braços do Pai.
Devemos constantemente estar na presença de Deus.

TODO CRESCIMENTO PRECISA DE INVESTIMENTO DE TEMPO
Tempo para ficar a sós com Deus
Oração
Leitura e meditação nas Escrituras
Tempo para refletir sobre as situações do dia-a-dia
Pensar sobre as boas atitudes
Pensar sobre o que precisa ser mudado
Tempo para selecionar a alimentação necessária
Precisamos escolher o que realmente nos faz bem
Livrar-nos daquilo que dos distancia de Deus
Selecionar mesmo o que nos alimenta e o que nos suga as forças.

CONSELHO FINAL: FUJA DA IMATURIDADE
O autor de Hebreus nos adverte:
Não devemos nos contentar com leite;
Precisamos buscar alimento mais sólido;
Quem não se alimenta direito, não cresce.
Precisamos também ser adultos espirituais:
Toda criança, tem por característica egoísmo. O novo convertido também é assim.
O cristão adulto, ao contrário, deve manifestar o caráter de Cristo, fugindo das coisas de criança.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O PLANO PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL - II Pe. 3.14,17,18

O crescimento é um processo natural de todo ser vivo.
Mas, para que haja crescimento sadio, são necessários alguns requisitos:
Boa alimentação;
Asseio,
Cuidados pessoais;
Ajuda de outras pessoas;
Sono/descanso;
Horas de lazer;
Ocupar-se em algo;
Não viver uma vida sedentária.
No crescimento espiritual não é diferente. Se não houver os cuidados necessários, o crente pode tornar-se raquítico, doente e até mesmo vir a morrer.
Pedro nos adverte a cuidar do nosso crescimento espiritual visando a vinda de Cristo.
Parece que, pela demora do acontecimento, muitos naquele tempo se descuidaram do zelar pelo seu crescimento espiritual (hoje isso não é diferente).
Pedro, falando sobre o crescimento, aponta que este corresponde a dois aspectos:

1) CRESCER NA GRAÇA
· É imitar a Cristo, conforme Paulo prescreve:
ü Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. (I Co. 11.1);
· É buscar um conduta de vida que se pareça com a de Cristo.
ü É valorizar o que Cristo valorizava;
ü É desvalorizar o que Cristo desvalorizava.

2) CRESCER NO CONHECIMENTO
· É ter conhecimento de Jesus, conforme exposto nas Escrituras;
· É conhecê-lo por meio das experiências que Ele nos permite passar na vida:
ü Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à mortehttp, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Assim faremos, se Deus o permitir. (Hb. 6.1-3)

3) OUTRAS EXPLICAÇÕES SORE CRESCIMETO
· A vida é como uma corrida em busca de um prêmio (I Co. 9.24-27)
ü Todos têm objetivos na vida.
· Paulo fala que para alcançar esses objetivos é necessário esforço.
ü Jesus chama esse esforço de “negar-se a si mesmo”, abrir mão dos desejos carnais em busca da vontade de Deus.
· O alvo apontado por Paulo é a salvação.
· A salvação deve ser o referencial que nos impulsiona a alcançar todas as outras coisas em nossas vidas.

4) CONCLUSÃO
· Viver em graça e conhecimento de Cristo nos leva a viver uma vida focada na salvação de Deus.
· Viver com o alvo na salvação nos faz crescer espiritualmente.

PRINCIPIOS BÁSICOS DA VIDA ESPIRITUAL - Mateus 16.13-17

A primeira ordem para vida cristã é o novo nascimento.
Nascer de novo é a expressão usada por Jesus no evangelho de João para transformação pela qual o individuo deve passar, saindo de uma vida de pecado em direção à restauração de sua relação com Deus.
Este renascer se dá a partir de uma intervenção divina na vida humana. Só Deus possibilita e impele o ser humano ao novo nascimento. É GRAÇA! A participação humana se dá na simples ação de se oferecer a Deus por meio da fé e arrependimento.
Posteriormente ao novo nascimento, uma nova vida é posta diante do ser humano, vida esta que pode ser denominada como VIDA ESPIRITUAL. Já não é mais uma vida guiada por sentimentos, desejos ou pensamentos, mas uma vida guiada pela presença do Espírito Santo no cristão.
Este estudo apresentará três princípios básicos da vida espiritual do crente. São eles:

1) A REVELAÇÃO
Revelação é o desvendamento que Deus faz de SI mesmo, através da pessoa de Jesus Cristo, da criação, da história, da consciência humana e das Escrituras.
Por que o ser humano precisa de revelação?
Porque o homem sem Deus é cego e morto espiritualmente. Sem não for pela intervenção divina, o ser humano se torna incapaz de entender as ações de Deus.
Como ocorre a revelação?
Pelas Escrituras, porque nelas estão registrados os fatos e os procedimentos relativos à salvação;
Pelo Espírito Santo, porque o Espírito tem o poder de confirmar todas as coisas nos corações humanos.
Duas verdades são reveladas tanto pelas Escrituras, quanto pelo Espírito, no que tange à salvação humana:
O homem sem Deus é um pecador e já possui sua sentença de morte;
Jesus Cristo é o único e suficiente Salvador, devidamente qualificado.

2) GRAÇA
A idéia comum de graça é a da expressão “favor imerecido”. Isso significa que mesmo sendo puro e santo, Deus ama o ser humano pecador de tal maneira que provê salvação para sua vida.
Vale ressaltar que a graça transcende o poder da lei, pois é uma decisão espontânea de Deus a favor do ser humano.
A metodologia da graça divina é diferente e oposta ao método da Lei. A Lei servia apenas para revelar ao mundo o conceito de pecado e para apontar as regras religiosas para Israel, sem trazer consigo conversão e salvação ao povo. Já a GRAÇA tem como principio a conversão por meio da fé, do arrependimento e da ação do Espírito Santo, que introduz o individuo num processo de transformação de caráter, aproximando-o diariamente à semelhança de Jesus.
TODOS NÓS JÁ ESTAMOS DEBAIXO DA GRAÇA, DOM DE DEUS A TODOS NÓS!

3) FÉ
O conceito da fé bíblica vai muito além do simples fato de se crer em algo ou alguém. A fé bíblica denota a idéia de fidelidade imposta a partir de uma relação; fidelidade. Esta fidelidade se traduz na confiante dependência de Deus com auto-renúncia; descansar em Deus, pois sua vida já está posta n’Ele.
De onde vem esta fé?
A fé pode ter duas fontes: uma natural, que seria a capacidade que temos de acreditar nas pessoas, ou nas verdades que se apresentam na vida; outra espiritual, produzida pelo Espírito Santo, quando a fé natural se encontra com a Palavra de Deus.
A fé espiritual não só permite ao crente alcançar a dimensão do Espírito, para seu próprio crescimento na graça, como também o torna um instrumento de Deus para comunicar ao mundo essa mesma graça e fé (Rm. 12.3: "Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu").
Como se pratica a fé?
A prática da fé vem por meio de duas ações: crença e atitude.
A crença seria o conhecimento do conjunto de doutrinas em que cremos, a saber, fé nas Escrituras.
A atitude seria nossa relação de confiança frente essas doutrinas em que cremos.

4) CONCLUSÃO
A partir do que foi posto, algumas perguntas são suscitadas a nós:
Será que recebemos a RELEVAÇÃO de Deus, através das Escrituras e do Espírito Santo? Conhecemos o Deus que seguimos?
Vivemos debaixo da LEI ou da GRAÇA?
Possuímos uma fé natural ou espiritual? Temos uma fé nominal, ou vivemos a partir daquilo que acreditamos?
Deus nos fez para que “conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os. 6.3). Nossa vida espiritual deve se desenvolver. E para que isso aconteça, Deus nos chama a uma reflexão: TEMOS VIVIDO OU EXPERIMENTADO ESSES PRINCIPIOS BÁSICOS DA VIDA ESPIRITUAL?
Se não, hoje é o dia! Deus nos tirará dessa vida de inércia, mornidão e frieza, e nos colocará no caminho de vida, vida em abundância, de vitória, NO CAMINHO DO ESPÍRITO, QUE SOPRA AONDE QUER, QUE NÃO TEM CONTROLE, MAS QUE TEM VIDA!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ACEITANDO A ADVERTÊNCIA = RECEBENDO A PROMESSA - II Crônicas 7.11-22

Este texto relata a resposta de Deus à construção e consagração do Templo.
O templo era o lugar onde Deus morava entre o seu povo. A presença de Deus simbolizava na glória (kevod) e na coluna de nuvem (Shekiná), era associada com a tenda do encontro (Êxodo 33:9-11), com o tabernáculo (40:34-38) e finalmente com o templo (1 Reis 8:10-11). O paradoxo é que apesar de Deus ser irrestrito, o templo era considerado como o lugar onde Deus viveria pra sempre (8:13, 27).
Salomão havia recebido o projeto para construir o templo de seu pai, Davi.
Ele construiu o templo, o consagrou, e Deus respondeu com a manifestação de sua glória (7.1).
Posteriormente, o Senhor aparece a Salomão e traz uma promessa e uma advertência:
PROMESSA: Se o povo estivesse em sua presença, e o clamasse, ele responderia.
ADVERTÊNCIA: se o povo se desviasse de seus caminhos, além de não contarem com Sua, presença, seriam destruídos e subjugados.

Com relação à promessa (principalmente para ter posse dela), podemos retirar os seguintes preceitos:
1) Povo que se chama pelo meu nome:
Ø O nome era a reputação do individuo;
Ø Ser chamado pelo nome de Deus, era manifestar Deus ao mundo.
2) Se humilhar, orar e buscar a minha face.
Ø Humilhar aqui é a condição de reconhecer a necessidade da intervenção divina;
Ø Orar é buscar a Deus em prol desta intervenção;
Ø Buscar a face é se por na presença de Deus, é buscar intimidade com Deus.
3) Afastar dos sues maus caminhos
Ø Abandonar uma vida de pecado;
Ø Viver em santidade.
4) Quais as conseqüências?
Ø Deus ouvirá a oração;
Ø Perdoará os pecados;
Ø Sarará a terra.

Em relação à advertência, também podemos tirar os seguintes conselhos:
1) Para não se afastar da presença de Deus, é necessário:
Ø Não se afastar do Senhor
o Não cumprimento de sua Palavra;
o Através da idolatria;
o Vida de pecado

2) Uma vida longe de Deus ocasiona a falta da presença de Deus:
Ø Queremos a presença de Deus, mas estamos longe d’Ele;
Ø Vivemos por nós mesmos;
Ø Pecamos e queremos que Deus se manifeste;
Ø Na vida de pecado, a manifestação de Deus se dá em destruição, e não em bênção.
As promessas de Deus estão postas diante de nós, hoje.
Será que continuaremos uma vida de preguiça, de pecado, e receberemos a ira de Deus, ou nos voltaremos para Ele, e receberemos seu perdão, sua cura e suas bênçãos?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A TENTAÇÃO DE JESUS - Mt. 4.1-11

Mateus, no inicio de seu evangelho, discorre sobre a história pré-Jesus (Sua genealogia, seu nascimento), além da visita dos magos, a fuga para o Egito, a pregação de João Batista e o Batismo de Jesus.
Em seguida, Mateus apresenta a tentação pela qual Jesus passou. Jesus não teve tempo nem de desfrutar da glória de seu batismo. Foi imediatamente levado, impelido pelo Espírito ao deserto. A primeira ação do Espírito, após descer como pomba, foi levar Jesus ao deserto. Consagração e provação foram os dois elementos da inauguração do ministério de Jesus. A plenitude do Espírito não é garantia de vida fácil, mas sim plena certeza de auxilio para o alcance de grandes vitórias. Mas essa passagem nos mostra que o propósito de Deus não é nos eximir de tribulações, mas provar nossa fé e nos fazer vencedores.

QUEM FOI O TENTADOR NESSA HISTÓRIA?

Satanás, anjo caído, maligno, perverso e mentiroso. Ele age sem trégua procurando todos os meios para atingir as pessoas em todos os lugares, em busca de frustrar os propósitos de Deus.

QUAL FOI O CONTEUDO DA TENTAÇÃO?

Em primeiro lugar, vale destacar que Satanás sempre é repetitivo. O conteúdo de sua tentação a Jesus é o mesmo que foi apresentado a Adão e Eva no Éden, Abraão, Israel no deserto, Davi, Salomão e a todos em todos os tempos. As três tentações são o modelo e o caminho que Satanás sempre faz em busca de nos destruir.

1) Apelo às necessidades físicas (busca de satisfação)
Qual mal existia em Jesus transformar pedras em pão, para saciar sua fome?
A proposta de Satanás era de Jesus usar seu poder para satisfação pessoal. Ele faria uma coisa certa, mas de modo errado.
Ele estava com fome, e Satanás o tentou num ponto frágil.
Não podemos buscar a satisfação a todo preço.
A resposta de Jesus é um exemplo para vencermos essa tentação: NOSSA PLENA SATISFAÇÃO SÓ SE ENCONTRA EM DEUS.

2) Apelo ao orgulho espiritual (busca por fama)
Satanás convida a Jesus a promover um show particular.
A idéia aqui era fazer Jesus por uma ocasião espetacular: pular e ser segurado por anjos. O plano de Deus, pelo contrário, era que Jesus fosse conhecido por sua morte na cruz, em prol da humanidade.
DEVEMOS FUGIR DA BUSCA DESENFREADA POR FAMA. O cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas é que deve ser o motivo de sermos conhecidos. A arma para se vencer essa tentação é a SIMPLICIDADE.

3) Apelo à ambição ou poder
Por fim, Satanás apresenta uma proposta a Jesus: todo poder, em troca de adoração. Poder sem passar pela cruz.
A riqueza a todo custo, é uma tentação que o diabo apresenta aos cristãos hoje. Gente sem tempo de ir à Igreja, de orar, de ler a Bíblia, de ficar com a família, pois trabalha demais. DEVEMOS FUGIR DA SEDE POR PODER E DINHEIRO.
Jesus venceu essa tentação HUMILDEMENTE afirmando Todo Poder pertencente à Deus.
A arma contra a tentação do poder é a HUMILDADE.

QUAIS LIÇÕES PODEMOS TIRAR NESTE TEXTO?

1) Todo cristão deve esperar por tempos de provação

2) Todo cristão deve ser conhecedor dos métodos de Satanás

3) Todo cristão deve buscar em Jesus exemplo e socorro nas horas de tribulação

4) Todo cristão precisa resistir ao diabo
As armas para resistir ao diabo: DEPENDENCIA DIVINA, SIMPLICIDADE E HUMILDADE.