domingo, 8 de abril de 2007

A RENÚNCIA AMOROSA

A Páscoa é a festa que se comemora a morte e ressurreição de Jesus
Em todo mundo, pessoas de diversos credos religiosos comemoram esta data das mais diversas formas, desde a celebração religiosa até a auto-flagelação.
Infelizmente, no ocidente capitalista, esta festa de grande significado se transformou em meio de ganho financeiro, transformada em tempo de ovos de coelho.
Mas a mensagem vinda da cruz de Cristo ainda ecoa nestes dias.
Esta mensagem deve ser captada por nós para se contrapor à mensagem apregoada na atualidade, uma mensagem “da cruz de ouro”, uma “teologia da glória pessoal” e não a teologia da cruz.
A cruz traz algumas mensagens importantes para nossa vida:

1) A Cruz demonstra a maldade do ser humano
Jr. 17.9: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?

A cruz demonstra o que realmente se passa no coração humano.
Os sofrimentos de Cristo são a mais clara demonstração da perversidade que está no coração humano.
Este coração perverso precisa de redenção.

2) Cristo morreu pelos nossos pecados:
1 Co. 15.1-4: Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
A morte de Jesus foi causada pelos pecados da humanidade.
São nossos pecados que ocasionaram a morte de Cristo.


3) O sentimento que moveu a ação de Cristo é o Amor:
Jo. 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Toda ação de Cristo na terra foi motivada pelo grande amor de Deus para com o homem.
Só existiu uma morte porque existe amor.
Deus nos ama; e por amar se entregou.

4) O sofrimento não é a última mensagem na vida. Existe Ressurreição.
Cl. 2.13-15: E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
A Ressurreição é o maior símbolo de esperança crista.
A cruz e o túmulo estão vazios.
Nada limita o poder de Deus.
Em Deus tudo é possível.
Deus vence até a morte.

5) A cruz não é um acontecimento apenas; não é um enfeite; é um estilo de vida:
Gl. 2.20: Já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
1 Co. 1.18: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Mc. 8.34: E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
A cruz não foi um fato isolado na história; ela traz um ensinamento para toda vida cristã.
A Renúncia por amor é a base da ação de Deus no mundo.
A cruz, como símbolo, não tem valor algum. Como diz Dave Hunt: Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
Outra frase de Dave Hunt, que expressa bem este conceito: o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho.
O caminho da renúncia não é o caminho que o mundo nos apresenta hoje. O caminho do mundo é o caminho da cruz de ouro cravada de pedras preciosas, é o caminho da glória, da fama, das riquezas. Este não é o caminho da cruz de Cristo.
O que Cristo nos mostra através de sua morte e ressurreição é que somos pecadores, Deus nos ama, se entregou por nós, para que vivamos uma vida de Renúncia baseada no amor e que, a recompensa deste estilo de vida é a ressurreição.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

ADÃO E EVA

Gn. 2.18-25

“Casamento nunca é perfeito, mas princípios perfeitos ajudam a fazer um bom casamento”.

Deus criou o mundo e ali colocou o homem a quem chamou de Adão (significa HUMANIDADE).
Adão se sentia frustrado por ser a única espécie não acompanhada.
Deus sempre teve em mente a criação da mulher, mas queria que o homem percebesse sua solidão e a necessidade de uma companheira.
Deus queria levar o homem a um casamento certo.
Não existe casamento perfeito, mas neste texto pode-se tirar bases para uma relação estável e sadia.

1) Necessidade de um (a) companheiro(a)
v. 20: É necessário que haja necessidade no coração do homem e da mulher de um relacionamento a dois
Quem não se sente assim não deve casar-se.
No casamento, deve haver um desejo mútuo.

2) Deus traz o (a) companheiro (a).
v. 22: O casamento deve ser planejado pedindo orientação de Deus
Deus nos dá direito de escolher;
Também nos dá princípios que nos ajudam a perceber se nossa escolha está dentro dos padrões d’Ele.
É importante conhecer a pessoa (no que ela crê, gosta, age, reage);
Existem problemas:
Mesmo pessoas escolhidas por Deus podem cair e errar;
Eva foi escolhida por Deus e pecou também, levando Adão a pecar.
Deus é aquele que restaura.

3) A projeção do coração e do interior
v.23: A mulher saiu de dentro do homem, de perto de seu coração.
Não somente EVA (MÃE DE TODOS), mas todo ser humano tem dentro de si um companheiro.
Quando encontramos aquele que é a projeção daquilo que temos dentro de nós há amor, afeição.

4) Estar descobertos
v. 25: No casamento certo, o homem e a mulher estão nus sem terem motivo para vergonha.
Deus deseja que haja transparência, sinceridade, verdade, respeito.

5) CONCLUSÃO
* o casamento certo não é o casamento perfeito, mas aquele onde Deus está sempre presente, orientando as nossas escolhas e decisões, ensinando-nos a respeitar uns aos outros, manter acesa a chama do carinho e do amor e restaurando-nos nas nossas fraquezas com perdão.